Marcha para Jesus
reuniu milhares de fiéis no Centro do Rio (Foto: Alexandre Durão/ G1)
A Marcha para Jesus do Rio de Janeiro começou às 14h40 deste sábado, 19, com sete
trios elétricos e milhares de fiéis percorrendo ruas e avenidas do centro da
cidade. O percurso começou na Central do Brasil e se estende até a Cinelândia.
Neste ano, de acordo com o pastor Silas Malafaia, a marcha ressalta os temas:
as liberdades de expressão e religiosa, a vida e a família tradicional.
Os fiéis e os trios, onde se apresentam
diversos cantores e grupos evangélicos, percorrem as avenidas Presidente Vargas
e Rio Branco, além da praça Mahatma Gandhi, na Cinelândia. No início da festa
gospel houve chuva de papel picado e explosão de fogos de artifício.
"O bacana desta marcha é ser uma festa do
povo evangélico de tudo que é igreja. Não tem gente só da minha igreja, mas de
várias, e todos os fiéis estão com muita vibração", ressaltou Malafaia, que
participa há 17 anos da Marcha para Jesus.
Este ano, de acordo com organizadores,
mais de 300 ônibus trouxeram evangélicos de vários bairros do Rio, da Baixada
Fluminense e das regiões dos Lagos e Serrana.
Discurso e orações
Ao longo do trajeto, um grito cantado por milhares de fiéis ecoou no Centro do Rio: "Governador, autoridades, é Jesus Cristo quem comanda essa cidade". Durante o percurso, membros de igrejas evangélicas fizeram discursos contra a corrupção, adultério, pedofilia e prostituição.
Ao longo do trajeto, um grito cantado por milhares de fiéis ecoou no Centro do Rio: "Governador, autoridades, é Jesus Cristo quem comanda essa cidade". Durante o percurso, membros de igrejas evangélicas fizeram discursos contra a corrupção, adultério, pedofilia e prostituição.
Na chegada à Cinelândia, o pastor Silas
Malafaia criticou o Projeto de Lei 122, que criminaliza atos discriminatórios
contra homossexuais. Apesar de ser contrário ao projeto que tramita no
Congresso Nacional, o pastor enfatizou que "não tem nada contra a prática do
homossexualismo" e que "cada um segue o que quer ser".
"A Marcha está fazendo um protesto contra
a PL 122, a dita lei da homofobia, mas que, para nós é uma lei do privilégio. É
uma lei para botar mordaça na sociedade para ninguém expressar opinião contra
os homossexuais. Esse projeto de lei fere a constituição afirmando que, se um
homossexual se sentir constrangido, filosoficamente ou ideologicamente, pode
levar a pessoa que o constrangeu a pegar cinco anos de cadeia", falou Malafaia.
Fonte: G1
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