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No Domingo de Páscoa

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domingo, 15 de abril de 2012

PSD luta para não ser um naufrágio político

O PSD foi lançado como uma grande promessa para políticos de oposição que queriam aderir ao governo sem perder o mandato por infidelidade partidária. Mas, passado um ano desde a criação, seus integrantes temem ter embarcado em uma canoa furada.
Apesar do otimismo da direção, na base do partido há o receio de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decida que a nova sigla não terá direito a tempo de TV para fazer propaganda política gratuita e nem ao fundo partidário, proporcionais ao tamanho da bancada na Câmara dos Deputados, hoje a terceira maior.
Apesar de ser o mais importante, esse não é o único problema do PSD. Expoentes do partido reclamam do caciquismo do presidente e fundador da legenda, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Ele é considerado grande articulador político, mas correligionários consideram que deu um mau passo em São Paulo ao negociar aliança com o PT e, depois, fechar apoio à candidatura do tucano José Serra (PSDB) à prefeitura da capital paulista. "Ele errou no dia em que não se sentou com José Serra e teve uma conversa definitiva. Ele não podia ter assumido o risco de ter bancado tantos gestos, ter ido ao aniversário do PT. Foi como se, na hora de fazer o gol, ele tivesse chutado contra", diz um desses dirigentes do PSD.
A decisão do TSE sobre o tempo de TV e o fundo partidário é crucial para o PSD. Na segunda-feira, 9, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deu parecer considerando que o partido não tem direito à fatia proporcional do fundo partidário e a tempo de TV porque seus deputados foram eleitos por outras legendas. Ainda não há uma data para o julgamento no tribunal.
Fonte: Jornal "O Globo"

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