Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

No Domingo de Páscoa

No Domingo de Páscoa

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Foco na marca e no resultado

Cada vez mais organizações focam na segmentação para conseguir sua fatia no mercado. E a arquitetura vira aliada dos empreendedores na hora de criar uma identidade visual compatível com o público alvo da empresa
1. O dono desse salão de beleza queria mudar o perfil de público que atendia sem que para isso precisasse mudar de endereço e/ou serviços prestados. Para que a segmentação pudesse ser realizada, a arquiteta Estela Netto mudou completamente o layout do espaço e o objetivo do empresário foi conquistado (Foto: Daniel Mansur)
2. A arquiteta Marina Dubal destaca que, para aumentar as vendas, além de oferecer um produto diferenciado, os espaço comerciais tem que se destacar (Foto: Henrique Queiroga)
A segmentação parece ser a chave para o sucesso dos empreendimentos. Os empresários já perceberam o quão distintos são os diversos grupos que compõe a sociedade e, por isso, apostam em serviços direcionados a públicos específicos. Dentre as vantagens deste filão estão a especialização da empresa em determinado ramo de atuação, a adequação de preços e custos, a fidelização de clientes e a otimização da comunicação, que resulta em qualidade de atendimento.
No entanto, para atingir o segmento pretendido é necessário que a empresa comunique visualmente seu perfil, ou seja, sua intenção e também seu produto. Aí entra o trabalho dos arquitetos. Em conjunto com o empreendedor, esse profissional consegue aliar marca e identidade visual para que transmitam exatamente o conceito do negócio. A arquiteta Estela Netto sugere que este tipo de projeto deve levar em conta, a todo momento, a linguagem da loja. "Se o ponto comercial vende roupas femininas, a linguagem é mais leve e descontraída, além de ter conceitos de moda. Por isso, a decoração deve ser despojada".
Já o design de uma empresa do mercado imobiliário é completamente diferente. Deve ser mais formal e tradicional”. Ela salienta ainda que quando o trabalho é realizado em conjunto com a área de marketing do empreendimento, este se torna mais consistente: "A decoração alinhada aos preceitos da organização formam ideia consolidada e forte sobre o que é a marca e o que ela comunica ao público", garante Estela.
De fato, o projeto comercial adequado é significativamente mais marcante na memória das pessoas, como alerta a arquiteta Marina Dubal. "Lojas sem personalidade, com ambientes monótonos e sem charme, certamente não contribuem para a venda dos produtos. Podem não atrapalhar. Mas isso só dura até o momento em que algum concorrente começa a vender o mesmo produto com a diferenciação de um ambiente aconchegante, moderno e bonito para que o cliente desfrute e se sinta mais à vontade durante as compras".
Marina ainda faz questão de frisar que otimização de tempo e custo é fundamental nesse tipo de trabalho. "O projeto comercial deve ser realizado em curto prazo, deve representar a marca ou produto e ainda ter muito comprometimento com o custo, já que o investimento deve ter retorno comercial e não pode, jamais, comprometer o negócio", destaca a arquiteta ressaltando que a agilidade também é fator primordial. "No projeto comercial, o profissional deve sempre agilizar os processos, ser prático e focar no resultado final. Detalhes muito complexos, de difícil execução, e que demandem muito tempo são inviáveis", conta. Mesmo assim, a arquiteta lembra que pequenos atrasos são inevitáveis. E adverte: "O profissional deve estar atento ao andamento da obra para corrigir eventuais problemas e incompatibilidades, que geralmente surgem durante o processo. Por isso, é necessário estar alinhado à marca, para que a decoração esteja em harmonia com o conceito do negócio; nunca dissonante".
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho, da Mão Dupla Comunicação)

Nenhum comentário: