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No Domingo de Páscoa

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terça-feira, 17 de abril de 2012

Agripino Maia: "Nós temos todas as condições de sair destas eleições maiores do que entramos"

Agripino Maia é presidente do Democratas (Foto: Reprodução)

Presidente do Democratas e líder no Senado, José Agripino Maia (RN) conduz o partido na missão de crescer nas eleições municipais deste ano. Fundador do ex-PFL, Maia diz que há espaço ideológico para o Democratas na política: a centro-direita. Abaixo a íntegra da entrevista concedida pelo democrata ao jornal "O Globo".
Pergunta - Como o senhor vê a redução do partido, que já foi o maior do país?
Agripino - A situação de hoje é uma coisa, a perspectiva de futuro é outra. Hoje, o Democratas é um partido depurado. É um partido que perdeu nomes, mas manteve sua essência. Hoje o Democratas é menor, mas se fala mais de nós do que de vários partidos com mais deputados que nós.
Pergunta - E o capital eleitoral?
Agripino - Tivemos lideranças que perderam as eleições, mas não o capital político. Marco Maciel, Heráclito Fortes, José Carlos Aleluia continuam atuando. Todos eles ainda mantêm sua força e sua respeitabilidade.
Pergunta - Muitos parlamentares falam que caso a eleição deste ano for ruim, a fusão é inevitável.
Agripino - Falar em fusão agora é uma piada de mau gosto. Por que devemos prever um mau resultado quando a perspectiva é positiva? Nós lideramos as pesquisas em Aracaju, Salvador, Macapá, Mossoró, Feira de Santana... Nós temos todas as condições de sair destas eleições maiores do que entramos.
Pergunta - O fato de ter ficado os últimos nove anos na oposição, depois de décadas como governo, foi decisivo para a redução da legenda?
Agripino - Não posso negar que o êxito das políticas públicas do governo Lula tenha impedido a reeleição de muitos dos nossos.
Pergunta - Ainda há espaço ideológico para o partido?
Agripino - Nosso papel na política brasileira é especial. O espaço que nos está reservado é o da centro-direita, com ideias liberais. Este é um país que está ficando menos competitivo a cada dia. Esse tamanho do Estado brasileiro, a enorme carga tributária e o aumento do gasto público são inviáveis no longo prazo. E nós temos de cumprir o papel de denunciar esses fatos.

Um comentário:

Mariana disse...

Imagine se não haveria espaço para o partido!! O maior fiscal de todos os tempos!