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No Domingo de Páscoa

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sexta-feira, 30 de março de 2012

ACM Neto fala à revista "Época" sobre a sucessão em Salvador

Primeiro colocado nas pesquisas de opinião, o deputado baiano ACM Neto (Foto: Reprodução) tenta costurar uma aliança com tucanos e peemedebistas para impedir o PT do governador Jaques Wagner de fazer a dobradinha estado e capital. Candidato a prefeito em 2008, o democrata não chegou ao segundo turno, e acabou apoiando a reeleição de João Henrique, então no PMDB. "As coisas estão mais difíceis aqui. Acredito que, acima de tudo, a tarefa do próximo prefeito será resgatar a auto-estima da capital", disse, em entrevista ao jornalista Marcelo Osakabe, da revista "Época".
A sua candidatura é irreversível?
ACM Neto - Não, eu ainda não oficializei a minha candidatura. Esta é a fase em que conversamos com os partidos políticos em Salvador. Qualquer anuncio ocorrerá depois que eu conseguir me entender com eles.
Como andam as conversas com PSDB e PMDB?
ACM Neto - Converso com eles há algum tempo. O PSDB pode lançar Antônio Imbassahy, que é extremamente qualificado, e o PMDB tem Mario Kértész, também muito capaz. É legítimo que cada partido tenha seus interesses, e a oposição está muito bem servida de nomes. Agora, o que tentamos é nos entender para quem sabe ter apenas um nome represente no primeiro turno. Pode ser que não seja possível. O importante é que a oposição consiga levar a Prefeitura.
O senhor já procurou outras siglas?
ACM Neto - Sim. Conversei com PR, PSC, PPS, PDT e PV. Com alguns, a conversa está mais adiantada, mas se revelar agora posso prejudicá-los. Os democratas contam com possibilidades amplas de alianças e não se limitam apenas a PSDB e PMDB.
O senhor foi candidato em 2008 e perdeu. O que mudou desde então?
ACM Neto - As coisas estão mais difíceis aqui. Salvador perdeu sua importância política, social e econômica. A auto-estima das pessoas está em baixa. Acredito que, acima de tudo, a tarefa do próximo prefeito será resgatar a auto-estima da capital. Reposicioná-la como a terceira capital do país, não apenas em tamanho, mas em crescimento econômico, qualidade dos serviços públicos e diminuição das desigualdades sociais. Vamos precisar de um choque de gestão.
E o que o senhor pensa em fazer?
ACM Neto - Cada coisa com o seu tempo. Ainda estamos conversando com outros partidos. Mas já iniciamos as discussões sobre a administração municipal. Estamos buscando pessoas qualificadas em todo o país para fazer parte do nosso projeto.
Pode adiantar algo?
ACM Neto - Temos duas prioridades. A primeira é pensar um modelo de gestão para a cidade, com descentralização administrativa e economia de recursos para retomar a capacidade de investir, que hoje é quase nula. Segundo, precisamos de soluções na área de desenvolvimento urbano que possam repensar o desenho da cidade. As últimas gestões foram focadas em problemas circunstanciais. Enquanto isso, a cidade cresceu desordenadamente e criou outros problemas, como o transito. O turismo está estagnado na cidade. Salvador já vem declinando há algum tempo nesse quesito. Por um lado, temos um passivo de abandono do centro histórico e os cartões postais, que são responsabilidade do governo do estado, e um aumento da violência, que afugenta os turistas. Por outro, a cidade não te sido capaz de se reciclar e de apresentar novidades. Temos que cuidar dessas duas frentes, até para não perder essa oportunidade que será a copa do mundo. Se não corrermos para fazer tudo o que precisa ser feito, ela pode ser um tiro no pé.
Fonte:www.acmneto.com.br

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