Vai montar um negócio? A assessoria de um arquiteto na escolha da localização do estabelecimento e na idealização do projeto pode ser fundamental para que os resultados sejam positivos 
1. Segundo a arquiteta Marina Dubal, as lojas de shopping contam com vários atrativos que incentivam a circulação de pessoas no ambiente. Isso por si já é algo positivo, porém um bom projeto arquitetônico tem a capacidade de valorizar ainda mais os produtos da loja atraindo a atenção do consumidor; 2. As lojas de rua não contam com os atrativos que os shoppings oferecem, por isso os projetos arquitetônicos são ainda mais importantes (Fotos: Henrique Queiroga)
Por Bárbara Camilo
O projeto arquitetônico é imprescindível para definir qual é a melhor opção para o negócio. Além disso, por meio dele consegue-se transmitir a ideologia e conceito da marca e, claro, atrair o público. E não é só isso. Existem, por exemplo, diferenças significativas entre uma loja de rua e outra localizada em no shopping.
A arquiteta Marina Dubal esclarece essas diferenças: "Lojas de shopping contam com uma série de benefícios coletivos que incentivam a circulação de pessoas no ambiente, como praça de alimentação e estacionamento. Já as lojas de rua não têm as taxas de condomínio, no entanto, dependem de um estudo e plano de negócios mais aprofundado para se identificar o ponto comercial adequado".
Marina salienta que em termos de viabilidade, cada caso deve ser estudado isoladamente de acordo com o público que se deseja atingir. "Para entrar num shopping, é necessário a aprovação do projeto de arquitetura, assinado por um responsável técnico. Só que, apesar disso e de ser um local que estimula as vendas, não existem garantias de sucesso. Tudo depende do correto estudo e planejamento do negócio e diagnóstico da demanda a ser explorada", analisa.
Portanto, é fundamental contar com um arquiteto na hora de escolher o ponto da loja e também para criar sua identidade. "Ao iniciar o empreendimento sem auxílio de um profissional, o empresário pode estar desvalorizando o próprio negócio. Com um projeto bem fundamentado, com layout, ambientação e iluminação definidos, as mercadorias são valorizadas e passam a atrair os clientes para o interior da loja. É muito comum ver, iluminação deficiente ou inadequada que torna a loja com aspecto frio, sombreado e nada aconchegante", ressalta Marina.
A disposição dos produtos e a vitrine são outros fatores decisivos para o sucesso do negócio, segundo a arquiteta. "Clientes anseiam por ambientes instigantes, criativos e aconchegantes. Locais onde possam fazer suas compras com tranquilidade, mas sem monotonia. O layout deve ser desenvolvido e projetado de maneira que estar na loja seja também uma experiência que acrescente algo", lembra.
Pontuados os principais erros dos lojistas é hora de dar dicas para não mais cometê-los. "A identidade do comércio deve estar bem definida pelos donos no plano de negócios. A partir daí, é de responsabilidade do arquiteto materializar o conceito para atingir o público. Deve-se conseguir transmitir sensações, direcionar fluxos, além de solucionar toda a parte logística de reposição de mercadorias, depósito etc.", encerra Marina.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho, da Mão Dupla Comunicação)
1. Segundo a arquiteta Marina Dubal, as lojas de shopping contam com vários atrativos que incentivam a circulação de pessoas no ambiente. Isso por si já é algo positivo, porém um bom projeto arquitetônico tem a capacidade de valorizar ainda mais os produtos da loja atraindo a atenção do consumidor; 2. As lojas de rua não contam com os atrativos que os shoppings oferecem, por isso os projetos arquitetônicos são ainda mais importantes (Fotos: Henrique Queiroga)Por Bárbara Camilo
O projeto arquitetônico é imprescindível para definir qual é a melhor opção para o negócio. Além disso, por meio dele consegue-se transmitir a ideologia e conceito da marca e, claro, atrair o público. E não é só isso. Existem, por exemplo, diferenças significativas entre uma loja de rua e outra localizada em no shopping.
A arquiteta Marina Dubal esclarece essas diferenças: "Lojas de shopping contam com uma série de benefícios coletivos que incentivam a circulação de pessoas no ambiente, como praça de alimentação e estacionamento. Já as lojas de rua não têm as taxas de condomínio, no entanto, dependem de um estudo e plano de negócios mais aprofundado para se identificar o ponto comercial adequado".
Marina salienta que em termos de viabilidade, cada caso deve ser estudado isoladamente de acordo com o público que se deseja atingir. "Para entrar num shopping, é necessário a aprovação do projeto de arquitetura, assinado por um responsável técnico. Só que, apesar disso e de ser um local que estimula as vendas, não existem garantias de sucesso. Tudo depende do correto estudo e planejamento do negócio e diagnóstico da demanda a ser explorada", analisa.
Portanto, é fundamental contar com um arquiteto na hora de escolher o ponto da loja e também para criar sua identidade. "Ao iniciar o empreendimento sem auxílio de um profissional, o empresário pode estar desvalorizando o próprio negócio. Com um projeto bem fundamentado, com layout, ambientação e iluminação definidos, as mercadorias são valorizadas e passam a atrair os clientes para o interior da loja. É muito comum ver, iluminação deficiente ou inadequada que torna a loja com aspecto frio, sombreado e nada aconchegante", ressalta Marina.
A disposição dos produtos e a vitrine são outros fatores decisivos para o sucesso do negócio, segundo a arquiteta. "Clientes anseiam por ambientes instigantes, criativos e aconchegantes. Locais onde possam fazer suas compras com tranquilidade, mas sem monotonia. O layout deve ser desenvolvido e projetado de maneira que estar na loja seja também uma experiência que acrescente algo", lembra.
Pontuados os principais erros dos lojistas é hora de dar dicas para não mais cometê-los. "A identidade do comércio deve estar bem definida pelos donos no plano de negócios. A partir daí, é de responsabilidade do arquiteto materializar o conceito para atingir o público. Deve-se conseguir transmitir sensações, direcionar fluxos, além de solucionar toda a parte logística de reposição de mercadorias, depósito etc.", encerra Marina.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho, da Mão Dupla Comunicação)
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