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No Domingo de Páscoa

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sábado, 25 de fevereiro de 2012

"Petralhas mãos do chão! Coragem!"

"Ou: Quase sinto pena de assistir ao esperneio de Paulo Henrique e seus amigos amestrados"

Por Reinaldo Azevedo

Não é o caso, claro!, mas, sabem vocês, sou um homem bom. E estou quase com pena de Paulo Henrique Amorim. Os seus esforços e os de sua turma para transformar manifestações de preconceito racial em pensamento progressista são patéticos. Agora, a rede petralha pôs para circular este post meu, escrito no dia 27 de março de 2009, para tentar provar que eu já havia empregado a expressão racista de Paulo Henrique Amorim para definir Heraldo Pereira: "negro de alma branca". Pois é. Assim seria se assim fosse.
Transcrevo o texto:

Pode não estar na cara, mas esse sujeito tem uma alma branca e de olhos azuis. Trata-se de Frank Raines, ex-presidente da Fannie Mae, uma das agências hipotecárias que estão na origem da atual crise americana. Foi demitido sob a suspeita de fraude. É considerado uma dos responsáveis pela disseminação de crédito a quem não podia pagar. A revista Time promoveu uma votação popular para saber os nomes dos 25 responsáveis pela hecatombe econômica. Raines está entre eles, com 94 mil votos.
Qualquer pessoa que não tenha os dois pés no chão e as duas mãos também percebeu que eu estava ironizando Luiz Inácio Apedeuta da Silva, segundo quem a crise econômica deflagrada em 2009 tinha matriz racial: seria coisa de "brancos de olhos azuis".
Vejam o vídeo: http://youtu.be/jlpcLvLn58Y. Volto em seguida.
Errado, petralhas!
O ponto de vista do meu texto é justamente o OPOSTO do de Paulo Henrique Amorim. ELE ACREDITA QUE HERALDO PEREIRA, PORQUE É NEGRO, ESTÁ OBRIGADO A SEGUIR UMA PAUTA, UMA AGENDA. EU ACREDITO QUE OS HOMENS - BRANCOS, NEGROS, AMARELOS OU VERMELHOS - são livres para aderir à agenda que lhes der na telha, segundo os parâmetros da democracia e do estado de direito. PAULO HENRIQUE AMORIM E SEUS AMIGOS AMESTRADOS ACREDITAM QUE PODEM ENSINAR HERALDO PEREIRA A SER NEGRO. Eu acredito que Heraldo Pereira é que pode lhes dar aula de decência.
Eles acham que negros nascem presos a uma militância necessária. Eu acho que os homens nascem livres para acertar ou errar, como eu, como você, como Frank Raines.
A minha ironia é anti-racista.
A de Paulo Henrique Amorim é racista.
A minha foi escrita para demonstrar que não existem erros típicos de brancos ou negros.
A de Paulo Henrique Amorim foi escrita para condenar os negros a uma determinada prática e circunscrevê-los a um círculo específico de relações.
Eu sustento que um negro que chega ao topo, como Heraldo Pereira, lá chegou por seus méritos.
Paulo Henrique Amorim e sua grei sustentam, na prática, que um negro como Heraldo só chegou lá porque fez concessões, o que embute a idéia de que méritos não tinha.
Afinal, não nos esqueçamos, são de Paulo Henrique Amorim estas belas palavras:
"[Heraldo] não conseguiu revelar nenhum atributo para fazer tanto sucesso, além de ser negro e de origem humilde."
Tentem outra. Falhou!
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

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