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No Domingo de Páscoa

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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

"Jutahy: 'O PT criou dois problemas graves na política brasileira'"

O deputado federal Jutahy Jr. (PSDB) criticou nesta quarta-feira, 28, o movimento adesista de políticos e parlamentares baianos e brasileiros que passaram a ser da base de sustentação das três esferas do Poder Executivo - União, estados e municípios. Em entrevista ao jornalista Samuel Celestino no programa "Bahia Notícias no Ar", da Rede Tudo FM, o parlamentar baiano culpou o PT pela criação de uma cultura política que seria maléfica ao país. "O PT criou dois problemas graves na política brasileira. Primeiro, a infantilização e a falta de política nas questões essenciais para o Brasil. A 'mãe do PAC', por exemplo, o que é isso? É um processo de marketing que despolitiza a ação dos partidos. Depois, a ideia que o PT tentou construir de que tudo que é mal feito, safado e malandro sempre existiu e sempre será assim, mas isso não é verdade", afirmou. Para o tucano, a vida pública não é o que os petistas, segundo ele, tentam propagar. "Diante dessa realidade de nivelar tudo por baixo, a população, massificada com isso, só acredita no deputado ou parlamentar que esteja vinculado ao interesse imediato de levar obra ou serviço, que é importante, mas se for só assim, só poderá ser parlamentar quem estiver no governo?", questionou. Segundo o peessedebista, essa "cultura", criada quando o PT chegou ao poder, fez perder a importância da atividade do legislativo de fazer leis e de fiscalizar. "Isso é muito grave. Como hoje as eleições são muito caras e há questionamentos em relação à atividade parlamentar, todos querem a sombra do governo, querem ter uma estrutura, uma máquina partidária governamental. Todo mundo quer estar no poder para ter a possibilidade de uma benesse", opina
Fonte: "Bahia Notícias"

Um comentário:

Mariana disse...

Acabaram criando duas categorias de parlamentares: os aliados(que conseguem grana e poder) e os de segunda, que nem fiscalizar conseguem. É ou não, uma tentativa de transformarem isso aqui num governo de um só partido? Ou de uma outra forma, numa espécie de Cuba, a Cuba dos tempos de Fidel? Nem êles se aguentam mais, com esse regime...