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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

"A supergerente nascida para mandar tropeça na arrogância do ministro falastrão"

Por Augusto Nunes
A líder vocacional, articulada e mais sabida que qualquer homem, capaz de remover impasses de bom tamanho com outra ideia luminosa - essa Dilma Rousseff começou a morrer de inanição quando a ministra de pouquíssimas palavras virou candidata à Presidência e teve de soltar a voz. Meia dúzia de frases sem pé nem cabeça bastaram para escancarar o neurônio solitário.
A superexecutiva onisciente, onipresente e onipotente, capaz de organizar em 30 minutos uma contrapartida administrativa do Barcelona - essa Dilma Rousseff já morreu de anemia depois da saída de seis ministros (cinco por corrupção, um por alucinação) em menos de 10 meses de governo. Um técnico que substitui meio time antes dos 25 minutos do primeiro tempo, para antecipar-se à expulsão inevitável e para subtrair-se às vaias da torcida, só pode ser autorizado a escalar a seleção do hospício.
As bravatas arrogantes de Carlos Lupi ameaçam implodir a terceira e última fantasia, amparada na lenda da supergerente implacável e geniosa, capaz de fazer qualquer marmanjo chamar a mãe já no início do pito arrasador, ou de emudecer o feroz aliado sessentão com um "meu querido" rosnado ao pé da orelha. "Pela relação que tenho com a Dilma, não saio nem na reforma", jactou-se nesta terça-feira, 8, o ministro do Trabalho, depois da conversa com a antiga companheira de PDT. Nada de "presidenta", muito menos de "presidenta Dilma Rousseff": para Lupi, a chefe de governo é apenas "a Dilma", com o artigo sublinhando a intimidade de cúmplice.
Nesta quarta-feira, 9, Lupi fingiu que a imprensa não transcreveu corretamente o que disse. Garantiu que não quis desafiar a chefe, mas manteve a essência do palavrório: vai continuar no cargo - antes e depois da reforma ministerial de janeiro. Dilma encarregou Gleisi Hoffmann de lembrar à nação que é a presidente quem nomeia e demite. Mas não demitiu o homem que instalou num gabinete desonrado por incontáveis maracutaias. A permanência de Lupi no emprego fortalecerá a suspeita de que as explosões temperamentais de Dilma Rousseff não se prestam a compor o perfil da governante enérgica, impaciente, durona. São apenas grosserias.
Fonte: "Blog de Augusto Nunes"

Um comentário:

Mariana disse...

Ela(Dilma) sabe que não dá prá ter tudo, ao mesmo tempo. Tem que escolher entre ter um governo probo, com gente séria ou ter um governo podre, com gente mais podre ainda, mas mantendo-se firme no poder, prá fazer o que bem entende. E a gente sabe bem o que tem sido feito,não é?