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sábado, 5 de novembro de 2011

Raymundo Pinto estima que "Pequena História de Feira de Santana" continue tendo utilidade

No discurso de relançamento do livro "Pequena História de Feira de Santana", na noite de sexta-feira, 4, no Centro Comunitário Ederval Fernandes Falcão, o autor Raymundo Pinto agradeceu à Fundação Senhor dos Passos "pela honrosa oportunidade que me ofereceu de reeditar o primeiro livro que escrevi e publiquei há 40 anos", destacando o presidente Antonio Ulisses Mascarenhas e o "dinâmico" Carlos Brito, que "manteve freqüentes contatos comigo e liderou todas as providências para o êxito deste evento". Também agradeceu ao patrocínio da Pirelli e ao apoio cultural da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), da Vitalab e de L. Marquezzo.
No seu breve pronunciamento, Raymundo Pinto contou um pouco da história de como surgiu a ideia do livro e sua efetivação. Como num flash back, narrou que se viu "bastante atento, assistindo às aulas do professor Dival Pitombo, no Colégio Estadual". Disse mais que "foi ele, com o talento nato que tinha de empolgar os alunos, o grande responsável por eu gostar até hoje de História". Ele também lembrou de quando concluiu o curso de Direito, em dezembro de 1963, e logo em abril do ano seguinte, "comecei a dar aulas no Colégio Santanópolis. Lecionava três matérias, mas uma delas, é claro, era História". Contou que depois, aprovado em concurso promovido pelo Estado, foi ensinar no Instituto de Educação Gastão Guimarães. "Nem é preciso lembrar qual foi a disciplina escolhida".
Lembrou ainda que "no verdor dos meus 26 anos", foi convocado por João Durval Carneiro, quando tomou posse como prefeito de Feira de Santana em 7 de abril de 1967, para ser secretário de Educação. "A minha então noiva Shirley foi trabalhar na Biblioteca Municipal Arnold Silva, assumindo a vice-direção". Rememorou que ela providenciou "a reunião e encadernação de todos os exemplares de jornais feirenses antigos ainda existentes, o que facilitou, sobremodo, as pesquisas históricas que passei a fazer. Casei com minha principal colaboradora no fim daquele ano". Segundo falou Raymundo Pinto, "nos momentos de folga da advocacia, das aulas e das atividades como secretário municipal, dediquei inúmeras horas ao estudo das fontes jornalísticas disponíveis, como também consultando outros documentos e livros". Foi quando ele sebntiu que Feira de Santana "carecia de uma obra que concentrasse, num único volume, o vasto material histórico que estava muito disperso". O escritor fez questão de destacar que "encontrei um manancial de informações utilíssimas" para o livro na coluna "Vida Feirense", publicada por Arnold Silva no jornal "Folha do Norte", entre 1938 e 1952, com algumas interrupções. "Para minha honra, o ilustra feirense era meu padrinho".
- Dizem que o homem se realiza quando planta um árvore, tem um filho e escreve um livro. Pois bem, fiz o caminho inverso. Minha filha nasceu em 1968, o livro teve lançamento solene - na Livraria Feira Hoje (na avenida Senhor dos Passos) na tarde do dia 8 de dezembro de 1971 -, sendo que a árvore foi plantada tempos depois - contou. Também lembrou que a antiga gráfica Sicla, que não era editora, imprimiu o livro - ele registrou a presença de Elio Oliveira, um dos sócios da empresa (o outro era Frederico Lefundes), bem como de Vivaldo Lima, que ilustrou a publicação. "Tomei conhecimento de que diversas pessoas estranharam por ser a obra escrita em forma de diálogo e contando a história em sentido cronológico inverso. Sendo professor, meu modesto propósito, na época era o de oferecer aos estudantes um livro eminentemente didático". Como disse, "não sei se alcancei o objetivo, porém estou certo de que prestei um serviço não desprezível à minha terra natal. Estou citado em trabalhos realizados posteriormente e, nas últimas décadas, não foram poucas as pessoas que consultaram o livro e outras tantas que lamentaram ter a edição se esgotado há longo tempo". Ele renovou "as alegrias em vê-lo relançado" e estimou "espero que continue tendo utilidade".
Raymundo Pinto encerrou sua fala agradecendo a todo que compareceram, "amigos, conhecidos, autoridades e até gente do povo que não conheço", que prestigiaram o marcante evento. "Vocês não podem calcular o quanto de felicidade me propoprcionaram neste dia que, para mim, tornou-se histórico".Raymundo Pinto, ao lado da esposa Shirley, autografou (Foto: Bernardo Bezerra) dezenas de exemplares do livro (preço de R$ 15,00, disponível na Fundação Senhor dos Passos). Entre os presentes: vice-prefeito Paulo Aquino, secretário da Educação José Raimundo de Azevêdo com Sarah Pires, ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho, Adessil Guimarães, Antônio Carlos Borges Júnior, Dázio Brasileiro Filho, Adauto com Eldizia, Franco, Luiz Almeida, Denis Cavalcante, Mário Sérgio Pinto, Helder Alencar, Evandro Oliveira com Cleoilda, Lícia Santos, Luzinete Boaventura, Eduardo Kruschewsky, Osvaldo Ventura, Maria de Fátima Portugal, Deusdetith Souza e Sra., Eduardo Lacerda e Sra., Alexandre Freitas, Carlos Mello, Lucas Alencar, Dimas Oliveira (do Blog Demais), Emanoel Freitas (do "Viva Feira"), Fernando Oliveira, Wagner Damas, dirigentes da Fundação, como Péricles Marques, Wonei e Lucílio Flores, Gracinha e José Alves, Plínio Marques, entre outros.

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