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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

PPS pede transparência na aplicação de recursos em Camaçari

A presidente do Partido Popular Socialista (PPS) em Camaçari, Iaraci Dias (Foto: Divulgação), pede à administração municipal transparência na aplicação dos R$ 53 milhões contraídos junto à Desenbahia para obras em infraestrutura. Ela alerta as autoridades que elas devem levar em consideração ao estabelecer as prioridades de governo que o processo de miscigenação da sociedade baiana, ocorre em ritmo acelerado, principalmente no seu município, onde mais de 85% da população é negra e afro-descendente morando em áreas carentes de saneamento, pavimentação, passarelas nas vias principais, que sempre são esquecidas.
Segundo a presidente do PPS, a mistura de raças tem contribuído para eliminação do preconceito racial num contexto geral e a classe política não pode se comportar deixando à margem a discussão de políticas públicas necessárias para eliminar as barreiras conseqüentes da discriminação e exclusão de tão grande fatia da população. Para ela toda discussão sobre a desigualdade racial hoje deve ter como parâmetro este dado constatado pelo IBGE de que somos uma população de maioria pobre - predominantemente de mistura de cores -, portanto é para ela que elege os governantes que se devem direcionar políticas públicas de melhoria da qualidade de vida. "Não precisamos importar mão de obra qualificada para a atividade industrial ou outras, em Camaçari, basta investirmos no potencial humano local com capacitação e cursos técnicos, hoje incipientes nos diversos distritos", disse.
O PPS participa em Camaçari de caminhadas e debates em comemoração ao Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, que se desenvolvem por todo este mês.
Conquistas do Estatuto
De acordo com a representante do PPS, na Bahia todos têm um pouco de negro correndo nas veias. "De dominados, na nossa história, os negros passaram a excluídos, situação que permanece ainda até os dias de hoje. Lamentamos pelo atraso brasileiro e pelas marcas que ser negro esteja identificado ao ser bandido generalizadamente e que os jovens negros sejam as maiores vítimas da violência que assusta a nossa sociedade", falou Iaraci, que destaca pontos do Estatuto da Igualdade Racial que precisam ser observados em respeito aos direitos da mulher negra - o atendimento em postos de saúde em áreas rurais e quilombolas dotados de aparelhagem para a prevenção do câncer ginecológico e de mama; a atenção às mulheres em situação de violência, garantida a assistência física, psíquica, social e jurídica; a instituição de política de prevenção e combate ao tráfico de mulheres afro-brasileiras e aos crimes sexuais associados à atividade do turismo; o acesso ao crédito para a pequena produção, nos meios rural e urbano, com ações afirmativas para mulheres afro-brasileiras e indígenas.
(Com informações do PPS em Camaçari)

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