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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

"O câncer de Dilma ajudou a elegê-la; o de Lula o fez tomar de volta o mandato. Voltou a ser o presidente de fato do Brasil"

Por Reinaldo Azevedo
Eu tenho, vocês já repararam, uma enorme preguiça dessa história de ranking de IDH etc e tal. Por motivos certamente diferentes dos de Lula. Vejo uma enorme salada de conceitos. Um caso ilustra bem o imbróglio. Há uma leitura demonstrando que países que produziram mais gases do efeito estufa acabaram tendo uma elevação no IDH, mas, adverte o estudo, isso vai até o ponto em que começa a acontecer o contrário, e a vida passa a piorar. Qual é o ponto ótimo? Vai saber. Trata-se de uma cascata incompreensível. O que sei, isso me parece pacífico, é que, sem desenvolvimento, tende-se a morrer de fome. Adiante.
Agora prestem atenção ao que segue. Volto em seguida.
Lula ficou "iradíssimo" com posição do Brasil no ranking do IDH, diz ministro
Por Tânia Monteiro, no Estadão Online:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou "iradíssimo" e classificou como "injusta" a avaliação do estudo realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) que pôs o País em 84º lugar entre 167 países, com avanço do Brasil em apenas uma posição na classificação no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), do ano passado para cá. Lula e o governo criticam o método usado desde o ano passado pelo PNUD para o estudo, que mostra que o Brasil subiu apenas quatro posições no ranking e questionou o órgão em relação à metodologia.
A queixa e o desabafo do ex-presidente e do governo foram transmitidos pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, durante um seminário de cooperação entre Brasil e Itália, no anexo do Palácio do Planalto. Para Carvalho, a reclamação contundente do ex-presidente Lula é sinal de que ele continua acompanhando atentamente tudo que está acontecendo no País e "é uma prova de que ele está muito bem de saúde".
Depois de comentar que Lula falou que o governo "precisa reagir" aos números apresentados pelo PNUD, Gilberto Carvalho esclareceu que já havia uma reclamação da metodologia adotada desde os dados apresentados no ano passado. Carvalho queixou-se que "os números das instituições brasileiras (do governo brasileiro) não foram utilizados" para se chegar ao IDH apresentado no estudo. Ele ressalvou que entende que é preciso ter respeito e cautela nesta questão e que "tem uma questão de metodologia do PNUD", e defendeu que "vale a pena uma discussão em torno da metodologia que é usada".
"Nós temos consciência de que nossos indicadores sociais cresceram e seguem crescendo. Mas nós não queremos entrar em uma polêmica sobre isso", disse Carvalho, explicando que o ex-presidente ficou preocupado com a primeira visão que houve. "Estamos colocando ele a par de tudo que houve, de todo o processo. Para nós o importante é que o Brasil continua, em um ritmo mais lento, ou mais rápido, em uma linha de diminuir as suas diferenças sociais".
Questionado se a maior queixa de Lula em relação ao PNUD era o fato de o Brasil ter subido apenas um ponto no ranking de IDH, Carvalho respondeu: "É por todo o esforço que temos feito, e então ele questionou a metodologia". Gilberto Carvalho lembrou que "no ano passado já tinha havido uma contradição grande porque o PNUD havia mudado a metodologia sem nos avisar e aí houve uma queda em não sei quantos pontos". O ministro Carvalho se referia ao estudo de 2010 que dizia que, com desigualdade, o IDH do Brasil caiu 19%, de acordo com a nova metodologia do PNUD.
Para a apresentação deste novo estudo, reconheceu, "houve um comportamento diferenciado" e houve diálogo com o PNUD anteriormente e o governo não quer criar "nenhuma confusão ou briga" com o órgão. Mas ressalvou: "Só temos ainda divergências quanto ao método, mas aí é uma questão técnica e que os nossos técnicos se sentarão com o PNUD para fazer a discussão adequada. Para nós, o importante é que nós continuaremos investindo para que a diminuição das desigualdades prossigam e que sejamos cada vez mais um país menos desigual".
Voltei
Se faltava alguma coisa para Lula voltar a ser tratado como presidente, não falta mais: a doença. Em muitos aspectos, o câncer de Dilma ajudou a elegê-la. Foi um fator importante, como sabe qualquer especialista em eleições. E, agora, o câncer de Lula arranca da mão dela o galardão. Em vez de a presidente reclamar, quem se manifesta é o ex, que se torna mais atual do que nunca.
A reclamação, em que pese eu não dar muita bola pra esse troço, é absurda. Rankings são dados comparativos. O Brasil pode ter melhorado segundo os critérios dados, mas outros podem ter avançado ainda mais.
Mas eis aí: voltamos a ter o homem que fala aos brasileiros e ao mundo em nome do Brasil. Lula reassumiu a Presidência da República.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

Um comentário:

Mariana disse...

Não penso que êle tenha "reassumido" o governo brasileiro, porque nunca deixou de ser o presidente. Dona Dilma que tente provar o contrário. Com a doença e a malandragem de seus correligionários, êle volta, sim, prá tentar emplacar MAIS UM mandato, de jan/2015 a jan/2019.