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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Nova técnica revoluciona tratamento de doenças coronarianas

O modelo inédito de preparo minimamente invasivo da veia safena para cirurgia de "ponte de safena" traz benefícios como pequena incisão e menor tempo de pós-operatório
A cirurgia de revascularização do miocárdio, mais conhecida como cirurgia de ponte de safena, vem sendo cada vez mais aprimorada com objetivo de garantir mais segurança e saúde ao paciente. Com o procedimento, o fluxo de sangue e oxigênio é reestabelecido para a região suprida por uma artéria do coração que apresenta um "entupimento" e, normalmente, utiliza-se para isso a veia safena, localizada na parte interna da coxa. "Na técnica convencional, são realizadas múltiplas incisões ao longo da perna do paciente, de aproximadamente 10 cm cada, para podermos acessar a veia safena", afirma o médico cirurgião cardiovascular Marco Antonio Guedes.
Com o novo procedimento - técnica minimamente invasiva de dissecção endoscópica da veia safena (EVH - Endoscopic Vein Harvesting), é feita uma única incisão de apenas 3 cm, na parte posterior da perna. Depois, com uso de equipamento de vídeo cirurgia, a equipe médica conduz as pinças através de um "túnel" abaixo da pele, realizando o preparo da veia safena. Além de reduzir o trauma cirúrgico, a técnica EVH reduz drasticamente as complicações relacionadas à cirurgia aberta, sobretudo os riscos de infecção no pós-operatório. Outra vantagem importante é o menor tempo de permanência no hospital, permitindo um retorno mais precoce as atividades habituais.
Pioneirismo
A cirurgia com o uso dessa técnica minimamente invasiva foi realizada pela primeira vez em Salvador no último dia 3 de outubro, pela equipe de cirurgia cardiovascular do Hospital da Bahia, liderada pelo médico Marco Antonio Guedes. A data representa um marco para os procedimentos cirúrgicos cardíacos do Norte-Nordeste e, segundo ele, há uma tendência mundial em se desenvolver técnicas cada vez menos invasivas e que possam atender a qualquer paciente. "Os pacientes que apresentam fatores de risco para complicações na cicatrização da incisão, pacientes obesos, diabéticos, com colesterol alto, idosos ou que apresentem doença vascular periférica são os subgrupos que mais se beneficiam dessa técnica", enfatiza. O primeiro paciente a ser submetido a esta nova técnica recebeu alta hospitalar no 4o dia após a cirurgia, e após 10 dias já retornou a maioria das suas atividades cotidianas.
(Com informações de Varjão & Associados Comunicação Integrada)

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