Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

No Domingo de Páscoa

No Domingo de Páscoa

sábado, 5 de novembro de 2011

Colbert espera que decisão da Justiça saia até fim do ano

Por Valdomiro Silva
O ex-deputado federal e ex-secretário nacional Colbert Martins Filho (PMDB) trabalha com um prazo para decidir sua vida, em 2012: dezembro. Ele espera que até o último dia do ano a Justiça Federal de Macapá, no Amapá, decida excluir seu nome da lista de indiciados encaminhada pelo Ministério Público Federal no caso relativo ao escândalo do Ministério do Turismo. Todos sabem, Colbert foi indiciado pelo MPF como membro de um grupo que teria envolvimento no desvio de recursos naquela pasta do governo Dilma Rousseff. Ele era secretário nacional de Programas de Desenvolvimento de Turismo.
É uma espécie de prazo fatal. Colbert não quer entrar no ano eleitoral com essa pendência. Sabe que quanto menor o tempo, mais difícil fica sua candidatura à sucessão de Tarcízio Pimenta (PDT). No momento, ele encontra-se completamente fora de jogo. Não pensa em política. Trabalha apenas no seu processo, em Brasília-DF, junto aos seus advogados. É a pressão natural que todo mundo faz para que a Justiça não retarde demais uma decisão processual.
O entendimento dos advogados é que o juiz federal deve estar aguardando um pronunciamento do Tribunal de Contas da União. O TCU é o órgão que apura suposto desvio de recursos dos recursos liberados pelo Ministério do Turismo – a última das parcelas com a assinatura de Colbert, que ele afirma ter sido involuntária - para a entidade de Macapá que deveria ter investido em treinamento de trabalhadores do turismo.
Uma vez acolhida a denúncia do Ministério Público Federal contra Colbert e ele passe a responder a processo, fica praticamente descartada a possibilidade de que venha a candidatar-se. Nesse caso, ele se tornaria réu, o que dificultaria sobremaneira uma eventual presença na disputa majoritária do ano que vem. O próprio ex-deputado certamente não se sentiria cômodo em entrar na campanha - que estaria fadada ao fracasso.
Caso a Justiça Federal exclua o seu nome, ele ressurge com força. Poderá anunciar a sua inocência, e mais que isto, será vítima de uma acusação improcedente contra sua conduta até aqui intocável na política. O que refletiria no emocional do eleitor, em favor do peemedebista.
Fonte: http://www.tribunafeirense.net/blog

Um comentário:

Mariana disse...

Também gostaria de ver o desfêcho disso tudo(com honestidade, claro).
Ainda que o ex-deputado seja inocentado, ficará sempre aquela lembrança de um "malfeito", com certeza.
Ser PMDBista, hoje, é um esporte tremendamente radical. Uma criatura honesta, prá lá estar, deve estar sempre monitorando sua saúde, sempre atenta, prá não morrer de susto ou no mínimo, polìticamente. O "alto clero" PMDBista é similar ao alto clero PTista. Gente braba!!