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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Digam ao DEM que fico!

Por Oldecir Marques
José Ronaldo é um líder inconteste. Ameaçado de esmagamento pelo rôlo compressor wagnerista nas eleições 2oo8, emplacou o atual prefeito, que o abandona gradativamente e, hoje, insinua que ele é o "dono" de Feira, numa provocação sem originalidade e com o único objetivo de agradar aos que, em passado recente ele chamava de "políticos que se curvavam aos interesses dos ditadores e terroristas estrangeiros" e "que mantinham relações nebulosas com centrais sindicais e fundos de pensão" (em discurso proferido quando do lançamento da candidatura do ex-prefeito ao Senado), aos quais se alia, a um custo político incerto.
Os seguidores de Wagner trabalham a tática do dividir para reinar, mas esbarram na esmagadora popularidade do 'Zé do Povo' que entrou para a história das eleições em Feira de Santana, com a estratosférica cifra de 86% dos votos dos feirenses superando o seu criador, o histórico senador João Durval.
Esta incontestável competência revelou-se, mais uma vez, na logística de campanha que se impunha pela necessidade de migração dos vereadores. O DEM, intelectualmente liderado pelo vereador Justiniano França, "o chinês", que de modo sereno e sem alardes conseguiu, sob a batuta do maestro Ronaldo, manter o partido unido. A lamentar, apenas, a perda do vereador Ribeiro, que deixou, entretanto, portas abertas.
Os diversos rearranjos que se concretizaram contaram com consultas ao "guru" liberal de Feira de Santana. Os chamados grupos de oposição ao ronaldismo vêem-se em situação difícil. São poucas as legendas que restaram para formar futuras coligações. Tudo indica que a futura coligação ronaldista deverá contar com 11 partidos (50% com tempo de televisão significativo) e o wagnerismo, envolvido numa disputa estéril entre deputados da base, contará com o hegemônico PT e um PSB desfigurado comandado por empresários neo-liberais.
Quem há de entender tamanha heresia coonestada pela senadora Lídice da Mata, ícone da esquerda baiana e condutora de tantas e tão célebres lutas contra a ditadura e em defesa da classe operária?
Trata-se de esforço tático e devem prevalecer os objetivos estratégicos, assim se explicam. "Faute de mieux", falta de opção, diria François Miterrand. Ronaldo, que continua no Pilão, não lhes deixou escolha.
O grande derrotado é o atual prefeito. Refém da base parlamentar, o atual processo de reacomodação partidária demonstrou que ele tem o cofre mas não tem as rédeas da política local. Deve agarrar-se, desesperadamente, aos estrategistas de Ondina.
Asfalto, novas avenidas, ampliação de aeroporto, Centro de Convenções, tapetão, nada adiantará.
José Ronaldo de Carvalho mora no inconsciente coletivo do povo feirense e voltará a dirigir os destinos de Feira de Santana. Ele está para a direita liberal como Chico Pinto estava para a esquerda. Falta-lhe a competência teórica de Chico Pinto, mas sobra-lhe disciplina e, no dia 16/10 estará na Europa, no Instituto Friedrich Naumann, a preparar-se em teoria política e administração pública e voltará à sua terra para a sagração nos braços do povo, nas eleições 2012.
Que o Deus único, de todas as religiões e de todos os credos, lhe conceda vida longa e de qualidade, para servir a esta terra!
Fonte: "Blog Saúde e Cidadania"

Um comentário:

Mariana disse...

Estaremos na torcida pela vitória dêle. Dimas, não há, pelo que tenho lido, um candidato à altura de José Ronaldo, prá competir com êle. Vai ser MOLEZA!!