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No Domingo de Páscoa

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terça-feira, 4 de outubro de 2011

De hobby a profissão

Geralmente, as pessoas escolhem a área de atuação de acordo com suas aptidões, aquilo que chamamos de vocação. Mas, pode surgir o interesse por áreas distintas àquela escolhida anteriormente. E o que começa como um hobby pode se tornar uma profissão
1. O que antes era apenas um hobby tornou-se uma profissão consolidada para César Lins
2. César Lins utiliza seus conhecimentos adquiridos no curso de engenharia para criar peças diferenciadas
Fotos: Henrique Gualtieri
Geralmente, as pessoas escolhem a área de atuação de acordo com suas aptidões, aquilo que chamamos de vocação. Mas, pode surgir o interesse por áreas distintas àquela escolhida anteriormente. E o que começa como um hobby pode se tornar uma profissão
O dicionário define profissão como atividade desenvolvida em conformidade com a própria vocação. De fato, quando alguém escolhe a área na qual vai trabalhar por um longo período, e quem sabe até a vida toda, a aptidão é a primeira coisa observada. Contudo, ao longo dos anos, as pessoas adquirem mais experiências e maior maturidade, e podem vir a descobrir interesses em outras áreas. Assim, surgem os hobbies, atividades que geralmente não visam o retorno financeiro, mas a satisfação pessoal.
Do domínio da arte exata nasceu o dom para a arte criativa. Foi assim que o engenheiro César Lins se tornou o artista plástico César Lins. O que, no começo, era um simples hobby, virou trabalho de verdade. E César não deixou de lado os conhecimentos da área de engenharia, pelo contrário, ele os usou para dar vida e forma à sua arte. "Como trabalho com esculturas em metal, os conhecimentos adquiridos na engenharia me permitem criar e materializar minhas criações e projetos", explica o artista.
E não foram poucas as informações e os conhecimentos técnicos que o profissional buscou na sua primeira formação, a de engenheiro. "Do campo das ciências exatas trouxe a visão concreta e objetiva, que, unida à abstração da arte, me permite ter um espectro amplo e mais rico. As técnicas industriais tal como usinagem, soldagem e pintura, assim como os conhecimentos de materiais, me permitem concretizar meus projetos com maior facilidade", conta.
Segundo o artista, para criar esculturas em aço sensíveis à decoração e arquitetura, a técnica é essencial na hora de traduzir o que ele captou do ambiente ou da necessidade do cliente: "A arte, na verdade, é a materialização da expressão humana, das suas emoções e percepções. Sendo assim, a técnica é fundamental para recriar de forma fidedigna as necessidades e intenções do artista".
Para César, ter conhecimentos em outro campo é excelente para o pleno desenvolvimento do seu trabalho: "Esses conhecimentos agregam valor ao trabalho do artista, imprimindo nas obras determinadas características que as tornam mais ricas e completas. Como atuo em campos completamente opostos - engenharia e arte - consigo ter uma visão mais completa das questões que me permeiam, principalmente, o deslocamento entre o concreto e o abstrato, peculiaridade que proporciona equilíbrio e serenidade na hora de idealizar as esculturas", encerra.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho, da Mão Dupla Comunicação)

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