Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

No Domingo de Páscoa

No Domingo de Páscoa

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Diagnóstico sobre situação lastimável da SMTT - II

Continuação da postagem anterior:

Na gestão atual, conta o diagnóstico, "nunca houve vistoria em todos os modais do transporte coletivo urbano, o que motiva um caos generalizado. As empresas de ônibus ditam as ordens e tomam as decisões, as quais só caberiam ao órgão gestor e legalmente instituído para determinado fim". Assim, "os papeis estão invertidos, pois os interesses particulares estão se sobrepondo aos interesses da comunidade".

Um fato inusitado para exemplificar "tanta desordem" é "a retirada de ônibus dos seus roteiros normais de atendimento ao público, para servir a eventos particulares como 'transporte especial'. Mais um fato incoerente que ocorre em Feira de Santana quando o secretário faz esse tipo de autorização, seja em qualquer dia da semana, para beneficiar instituições que dele solicitam de 30 até 100 veículos". Fica a questão: "afinal de contas, a quem deve servir o transporte coletivo!?"

O diagnóstico revela mais que "em se falando de trânsito em geral há uma desorganização que começa pela instância deliberativa máxima, a Superintendência Municipal de Trânsito. Pela SMT, autarquia vinculada à SMTT, dois superintendentes já pediram exoneração no atual governo, o que interfere diretamente nas decisões técnicas, comprometendo a autonomia de quem foi nomeado para um fim específico. Do prefeito e do secretário partem determinações escusas que afetam o erário público - caso da licitação das sinaleiras -, assim como alterações no Plano Diretor de Trânsito, sendo esse, desvirtuado de sua essência".

No que se refere ao transporte público, diz mais o diagnóstico que "deve-se acrescentar a desestruturação funcional. Há uma ampliação aleatória nas linhas, ferindo os critérios de atendimento à demanda e à acessibilidade; a autorização de transporte a título precário aos apadrinhados, sem qualquer tipo de fiscalização, controle e critérios que garantam a segurança do usuário de transporte da zona rural, ocasionando inchaço da frota de veículos que se destinam aos povoados e distritos".

No diagnóstico o quadro que revela sobre o aumento nas passagens de ônibus, sempre de 15 centavos: em 2009, passou de R$ 1,85 para R$ 2,00; em 2010, de R$ 2,00 para R$ 2,15; e neste 2011, de R$ 2,15 para R$ 2,30.

"São desmandos que contaminam a todos os modais, tais como os serviços de táxi - ainda sem vistoria - e moto-táxi, os quais tiveram as suas legislações 'rasgadas' no tocante à demarcação indevida de vagas para estacionamentos, aumento nas tarifas por três vezes consecutivas no decorrer dessa gestão, e até locações e relocações de veívulos à revelia das bases legais".

Este é o lastimável quadro em que se encontra a Secretaria de Transportes e Trânsito no governo Tarcízio Pimenta, em análise de prepostos do próprio órgão municipal, que o Blog Demais teve acesso e torna público.

Um comentário:

Fabrícia Duarte disse...

Dimas,

Quanta falta de compromisso com a população.

Isso bem que poderia passar por análise do Min. Público também.