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No Domingo de Páscoa

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quinta-feira, 26 de maio de 2011

"A cara-de-pau de Haddad e uma pergunta: por que um programa que chegará a todos os estudantes tem de ser elaborado só por militantes gays?"

Por Reinaldo Azevedo

Fernando Haddad, o ministro cut-cut da Educação, é realmente uma figura singular. Poucas pessoas erram tanto no governo e têm aquela suave cara-de-pau para fazer de conta que nada aconteceu. Numa cerimônia de assinatura de um termo de compromisso para a construção de 138 creches - é a chamada "inauguração de papel" -, a presidente Dilma Rousseff comentou a suspensão do kit anti-homofobia: "O governo defende a educação e também a luta contra práticas homofóbicas. No entanto, não vai ser permitido a nenhum órgão do governo fazer propaganda de opções sexuais".
A fala está quase correta e quase concorda com tudo o que este blog tem escrito a respeito. O único termo fora do lugar aí é "opção". Ninguém escolhe nada. Se escolhesse, por razões óbvias, não haveria nenhuma dificuldade. Mas essa não é agora a questão.
Como se não fosse ele o responsável pelo material que seria distribuído nas escolas, Haddad afirmou:
"A presidenta entendeu que esse material não combate a homofobia. Não foi desenhado de maneira apropriada para promover aquilo que ele pretende, que é o combate a violência. (…) Os vídeos poderão ser integralmente refeitos".
É mesmo, dedé? Na quarta, dia 18, este senhor se encontrou com deputados cristãos e afirmou que o material seria reavaliado. Patrulhado pelos "sexopatas", recuou no dia seguinte. Teria visto o conjunto da obra e achado tudo muito adequado. Essa gente acha que deputado existe para levar um pé no traseiro. E ponto!
A questão relevante é a seguinte: inexistem EDUCADORES, com expertise técnica, para avaliar o que está sendo produzido. Quem coordenou os trabalhos foi a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), órgão ligado ao MEC, mas quem se encarregou da produção foram a Global Alliance for LGBT Education (Gale), uma fundação holandesa; a Pathfinder do Brasil, associada à Pathfinder Iternational, dos EUA; a Reprolatina, entidade brasileira que trabalha em parceria com a Universidade de Michigan, e duas outras ONGs ligadas à militância homossexual: a Ecos - Comunicação em Sexualidade e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
Ora, se vão discutir a questão da sexualidade nas escolas - com enfoque no combate à chamada "homofobia" (ainda que existisse algo assim identificado) -, há de se supor que o tema seja de interesse geral. O material chegará a 100% dos alunos, certo? ENTÃO ME DIGAM: SE É ASSIM, POR QUE ELE TEM DE SER PREPARADO APENAS POR PESSOAS LIGADAS À MILITÂNCIA HOMOSSEXUAL? A educação dos brasileiros é, agora, um assunto privado dos educadores e militantes gays?
Não! Eu não estou defendendo que se forme um grupo misto de gays e héteros para elaborar o material. Escola não é corporação de ofício - ou de pessoas que usam assim ou assado o seu "regalo". Quem tem de cuidar dessa questão são educadores. E, para começo de conversa, a militância tem de ficar do lado de fora da sala, ora essa! Militante é para fazer agitação política. Essa condição não torna ninguém especialista em coisa nenhuma.
E para encerrar: até agora, a chamada "grande imprensa" não disse uma linha sobre a "matemática homoafetiva" de um dos filmes. Tudo bem, né? Afinal, era coisa do Ministério da Educação…
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

Um comentário:

Mariana disse...

Êsse partido dos Trapaceiros só age, pensando em conquistar popularidade no meio dos que chamam, hoje, de minoria. O pior de tudo, é que fazem tuuudo demais, sem estudos adequados, sem pensarem. Quando das cotas prá negros, foi a mesma coisa. Quiseram as cotas pensando em atingir a todos os pobres e necessitados, sem condições de pagar os seus estudos, como se todos os negros e descendentes dê negros fôssem pobres miseráveis. Bateram o martelo que todos os de pele branca tem grana e é responsável pela escravidão do tempo dos antepassados dos negros de hoje. Que mentalidade! Qto aos gays, uma minoria brasileira de 8%, de repente é a classe privilegiada por êles, como se nós os 92%de heteros fôssemos culpados pela violência que um ou outro criminoso pratica, de vez em quando contra um ou outro gay. Não seria mais fácil dar segurança pública prá todos? Mas nem competência prá isto teem, né? Enquanto isto, a Globo, que os petistas sempre malharam, fica fazendo uma espécie de cursinho supletivo, de uns quatro mêses cada, sôbre "como ser um gay com charme e bem resolvido". Os pré-adolescentes que assistem à novela, já devem achar algo super normal a relação de pessoas de mesmo sexo, principalmente se fôr bem relacionado como os da novela das nove.