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No Domingo de Páscoa

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domingo, 24 de abril de 2011

"PSD - partido de alta rotatividade"

O histórico político de adeptos do mais novo partido a ser criado no país, o PSD, explica por que o líder da legenda, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, saiu em defesa, no debate da reforma política, de uma regra mais branda para a fidelidade partidária.
Mais da metade dos 31 parlamentares que assinaram a ata de fundação do PSD tem em seu currículo passagem por, no mínimo, três partidos. Há casos de políticos que já vão para a 7 mudança de legenda.
A peregrinação de seus fundadores reforça a imagem de partido oportunista, marca que o PSD carrega desde a sua gestação. A sigla nasceu já sendo alvo de chacota, principalmente por parte dos partidos de oposição, PSDB, DEM e PPS, ao ser chamada de Partido da Boquinha, quando se cogitava adotar a legenda PDB.
Com o novo nome, o líder do DEM, deputado ACM Neto, disse que a sigla significava "Partido Sem Decência". A crítica deve-se, em parte, ao fato de o PSD ter arregimentado políticos antes de oposição e agora dispostos a engrossar as fileiras da base do governo.
Fonte: Jornal "O Globo"

2 comentários:

Mariana disse...

Ou seja, políticos sem nenhuma confiança e credibilidade!
Prá mim, infidelidade, nem partidária!

SERGIO OLIVEIRA disse...

Realmente; e tem gente que critica quem critica a criação deste partido, que está driblando a lei eleitoral; como o Kassab não pderia mudar para um partido já existente, ou os deputados que o seguiram, pois poderiam perder o mandato, a solução foi fundar um novo, o que é um absurdo; deveria ser proibido, também mudar para partido novo; é vigarice; daqui a pouco outro grupo funda outro partido; dizem eles que foram para o novo partido porque não querem ficar subordinados a caciques; eles passaram a ser os caciques.