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segunda-feira, 4 de abril de 2011

"O governo acabou"

A sentença que titula esta postagem foi dada por um experiente jornalista. Muitos devem concordar com ele, outros nem tanto.

Roberto Tourinho - Parte I

O fato é que os vereadores oposicionistas Roberto Tourinho, do PSB, Angelo Almeida e Marialvo Barreto, ambos do PT, e Frei Cal, do PMDB (Foto: Tribuna Feirense) fizeram graves denúncias contra o prefeito Tarcízio Pimenta (DEM), durante entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, 4, no Salão Paraguaçu, do Hotel Acalanto. Munido de farta documentação e distribuindo cópias de 11 cheques administrativos, do Subaé Brasil em nome de Tarcízio Suzart Pimenta Júnior - todos preenchidos à mão, com valores que vão de R$ 40 mil a R$ 579 mil e totalizam R$ 1.569.040,00 e que não foram pagos por agências do Banco do Brasil e do Banco Itaú pela Alínea 25 (talonário sustado) - Roberto Tourinho disse que estão "comprovadas irregularidades cometidas por Tarcízio e o ex-gerente do banco Subaé Brasil, Lourival Nunes".

Além de Roberto Tourinho, os demais vereadores oposicionistas fizeram denúncias. Inicialmente, Tourinho teceu comentários sobre a motivação que o levou a denunciar. Disse que em 13 de outubro de 2010, o vereador Justiniano França (DEM) fez requerimento solicitando a criação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), subscrito por dez vereadores, para analisar sobre o fechamento da Cooperativa de Crédito Rural Vale do Subaé. No dia 18 seguinte, cinco vereadores retiraram as assinaturas. "O que causou estranheza foi que o pedido de retirada foi feito no mesmo computador do Gabinete do Prefeito, pelo Milton Brito, que é advogado da Cooperativa", contou.

Pelos relatórios que ele teve acesso, o funcionário da Prefeitura Marcos Paulo Silva de Oliveira, com salário de DA-3, de cerca de R$ 1 mil mensais, "além dos conhecidos saques nos valores de R$ 1.355.357,60 e de R$ 269.838,40 (total de R$ 1.625.196,00), também contraiu empréstimo no Subaé Brasil, no valor de R$ 270 mil, para pagar em 15 meses".

Segundo Tourinho, "o mais grave é que nos documentos, quem aparece como avalista do empréstimo é Tarcízio Pimenta". Disse mais que "o único documento encontrado de Marcos Paulo no banco foi um cartão de autógrafo".

Mostrando perplexidade, Tourinho revelou também que o tal empréstimo foi pago três meses depois. Descobriu-se ainda, que o banco "deletou os dados de Marcos Paulo e apareceu o nome de Altair Silva de Oliveira, com o mesmo CPF, pessoa que não existe - ganha um prêmio que o localizar - e com a conta corrente com saldo positivo de R$ 1 milhão e talonário em nome de Marcos Paulo".

Finalizando sua primeira participação, Roberto Tourinho considerou que "é de se estranhar que um prefeito empreste suas digitais para uma operação como essa" e questionou "com que interesse o prefeito garante um empréstimo?". "Toda a operação foi fraudulenta, atos de rapinagem". Ele considerou suas denúncias documentadas como "gravíssimas", pela "grande quantidade de ilícitos" e que mostra "como essa turma estava agindo".

Um comentário:

Mariana disse...

Dimas, não engulo essa história do prefeito ser avalista de alguém que, segundo o prefeito, nem tinha mais contato com êle, o tal que pegou um "empréstimo" de 270mil Reais. Mole assim?? Hoje, não se é avalista nem de parente, salvo se de muuuuiita confiança!! Tem algumas pontas de fio soltas...não dá prá entender.