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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Assembleia da Adufs avalia deflagração da greve na Uefs

Os professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) foram convocados pelo seu sindicato (Adufs) para uma assembleia nesta quinta-feira, 7, às 17 horas, no auditório 4, módulo 6, para avaliar se entram ou não em greve. Na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) a greve foi aprovada com 123 votos favoráveis e terá início na sexta-feira, 8. A categoria está reivindicando do Governo do Estado a assinatura do acordo salarial de incorporação da gratificação Condições Especiais de Trabalho (CET) e a revogação do Decreto 12.583/11, que contingencia verbas no serviço público. Em dezembro de 2010, após várias reuniões de negociação, o governo apresentou o Termo de Acordo de incorporação da CET com uma cláusula que congela os salários dos professores até 2015. "O governo quer arrochar os salários dos professores que já estão entre os piores do Nordeste. Já demonstramos a nossa vontade de negociar ao aceitarmos a incorporação parcelada até 2014, mas não vamos aceitar essa cláusula", afirma o coordenador da Associação dos Docentes da Uefs (Adufs), Jucelho Dantas.
Durante a manifestação realizada por professores, técnicos e estudantes no dia 30 de março em frente a governadoria, em Salvador, com paralisação das atividades, representantes do governo convidaram a representação das entidades para conversar, se comprometendo a marcar uma reunião para discutir o Decreto e outra para o Termo de Acordo salarial, esta última, apenas com os professores. "O governo costuma marcar reuniões que não geram resultados e que muitas vezes são desmarcadas em cima da hora. Já tivemos muita paciência e compreensão. Agora, queremos a resolução imediata dos problemas", ressalta Jucelho.
A publicação do Decreto 12.583/11 atinge diretamente as Universidades Estaduais da Bahia interferindo na sua autonomia e administração, impedindo a contratação de professor substituto em caso de afastamento para cursos de pós-graduação; a suspensão da concessão da Dedicação Exclusiva (DE) e das Promoções e Progressões na carreira do professor; a redução das despesas com contratações pelo Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) em 2011 etc. A conseqüência disso é a manutenção do déficit de professores e técnico-administrativos, o impedimento do pagamento de diárias para que docentes e técnicos possam participar de congressos fora da Uefs, entre outros, prejudicando a qualidade do trabalho docente e do ensino.
(Com informações de Carla Matos, da Assessoria de Comunicação Adufs)

2 comentários:

Dilson Simões disse...

Esses professores, a maioria petista, lutaram tanto para eleger e reeleger o governador e agora estão chiando pelo salário. Bem feito que fiquem pastando!

Mariana disse...

Prá gente inconsequente, Dilson, é isto mesmo!