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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

"Os governantes têm razão... mas...

Por Cesar Maia

1. É fato o que disseram a presidente e o governador sobre ocupação de encostas, beira de rios, áreas de várzea... É verdade também que isso vem ocorrendo há séculos. Muito antes por necessidade (tribos e cidades na beira dos rios, num morro por defesa...) e por falta de informação. Depois, por falta de opção como disse e sublinhou a presidente. E, claro, também por irresponsabilidade e demagogia.
2. Mas - e a presidente foi muito clara nisso - não deve servir de transferência de responsabilidades. Ela - ao contrário do governador que empurrou para os prefeitos - disse que é responsabilidade assumida e compartida do Governo Federal. Especialmente quando destaca que as ações preventivas vão muito além da 'defesa civil', incluindo saneamento, drenagem, reforços de contenção... E que, sendo assim, entram as três instâncias de governo. Os municípios menores não têm recursos para isso.
3. Mas, quando são candidatos a prefeito, governador e presidente, todos sabem muito bem que situações vão encontrar e enfrentar. Até por estarem aí, décadas e décadas. E nas campanhas dizem aos quatro ventos o que vão fazer. Portanto, estão nessas posições por que querem. Podem até, num momento de angústia, como o atual, citar os problemas que vêm de longe. Mas nunca transferir responsabilidade. Estão aí para assumi-las.
4. E nem cabe comentar os valores chutados pelo governador, na entrevista. Todos, todos, chutados. Bem, deixemos isso para lá.
5. Ontem mesmo, o governador deveria ter publicado decreto de obras/conservação por emergência. E definido com os prefeitos em cada município os tipos de ações emergenciais. E autorizado os prefeitos a aplicarem os recursos do decreto por emergência, contratando mão de obra local. É assim que se faz em situações como essas. E os exemplos de intervenções eficientes, nesses casos, são muitos.
Fonte: "Ex-Blogo do Cesar Maia"

Um comentário:

Mariana disse...

Dilma e Sério Cabral, ontem, choveram no molhado. O que falaram, poderiam tê-lo feito de onde estavam, de seus gabinetes. Suas presenças insossas não animaram ninguém que se preocupava e se preocupa com o futuro daquelas cidades e daquela gente. Mas assim que o solo secar, vamos ver quantos dias serão necessários prá que tudo o que se prometeu caia no esquecimento. Com a "competência" de Sérgio Cabral, que só é bom na arte de puxar-s... e fazer cara de bebê chorão, vai ser difícil...