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No Domingo de Páscoa

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sábado, 29 de janeiro de 2011

"A imprensa não pode fazer mal nenhum a Dilma, só a si mesma! "

Por Reinaldo Azevedo
A batalha entre Lula e a chamada "mídia" nunca existiu. Foi uma invenção de setores da esquerda do PT, alimentada por Franklin Martins, com a ajuda de alguns vagabundos expulsos do jornalismo por falta de condições morais mínimas para exercê-lo. Essa corja se aproveitou dos aspectos megalômanos e paranóicos da personalidade do Babalorixá de Banânia para criar um monstro inexistente, que Lula passou a combater. De fato, o que temos? A imprensa correta, que se limita a fazer o seu trabalho, segundo o rigor técnico, e os puxa-sacos de sempre. E noto: em sólidas democracias do mundo, há jornais, TVs, revistas, sites etc. com perfis ideológicos muito definidos, muito marcados. Não temos isso por aqui. Os mais corajosos são isentos e de centro-esquerda…
A presidente Dilma Rousseff deve estar se perguntando: "Mas por que Lula brigava tanto com a imprensa? Ela é tão boazinha comigo!" E é mesmo! Todos vimos ontem, por exemplo, Guido Mantega tentando ironizar os "conservadores" do FMI, o pessoal supostamente das antigas, que apontou uma grave deterioração fiscal no Brasil. O ministro da Fazenda não só afirmou que eles estavam errados como deu números falsos sobre as contas públicas no Brasil, afirmando haver um superávit no governo central que é mentiroso, conseguido em razão de um truque.
A maracutaia nas contas foi, sim, noticiada, mas em decibéis muito abaixo da gravidade do fato. A presidente, "economista", que certamente acompanha a operação, nem sequer foi mencionada e simplesmente não aparece como protagonista do próprio governo. É, assim, uma espécie de entidade secreta, que dá as caras de vez em quando. A sua fala de mais substância desde que assumiu se deu na quinta: comparou o Holocausto judeu a ditaduras que andam por aí. Então tá… Não lhe estou atribuindo má fé, não. É só ignorância mesmo.
A imprensa tem tido, sim, alguma severidade quando trata dos confrontos entre peemedebistas e petistas pelo controle da Funasa e de Furnas, mas eles parecem se dar no governo de ninguém, num vácuo de comando. Num dia, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, concede que será preciso cortar verbas do PAC; no seguinte, a presidente nega. Noticia-se uma coisa, noticia-se outra, e tudo parece mais ou menos irrelevante. Nesse ambiente, onde encontrar novidades para animar o noticiário? Ora, nas oposições, que, então, se encarregam de protagonizar espetáculos patéticos.
Dilma descobriu que, com as exceções de praxe, a imprensa é bastante maleável, cordial, do coração mole. A lógica do confronto, pois, servia mais àquela meia-dúzia de vagabundos que precisam de dinheiro público para sobreviver do que propriamente a ela. E apostou, com enorme sucesso, na diminuição de tensões.
Virou a presidente da bolha de plástico, que é preservada do próprio governo. O PMDB e o PT podem até ser caracterizados como predadores dos cofres públicos, mas quase ninguém se lembra que alguém preside a disputa pelos despojos. Mantega pode até ser um tantinho ridicularizado por dar um truque nas contas púbicas, mas é como se não tivesse uma chefe que está endossando o esconde-esconde dos números.
Não há mal que Dilma pudesse fazer à "mídia" que a "mídia" não faça a si mesma - e com mais eficiência.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

Um comentário:

Mariana disse...

Também tenho estranhado tanta boa vontade com quem sempre esteve do lado dos bandidos.
Se não tivéssemos que tomar ciência dos números, ainda quando recebemos e pagamos nossas contas, se não víssemos tantos sem teto, sem terra e sem nada, DE FATO, perambulando pelas ruas, dormindo embaixo de marquizes e mendigando comida(os nunca assistidos pelos petistas), nem tanta criminalidade e falta de atendimento médico e escolar, eu diria que pelos ânimos de nossa gente que não passa fome, dos políticos aliados do govêrno e da nossa imprensa, vivemos em um país de 1º mundo e super pacífico.