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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Correção da tabela do IRPF

Por Sérgio Oliveira

Paulo Paim, "o defensor dos aposentados" (meu não), disse no "Jornal do Comércio", do Rio Grande do Sul, edição de 25 de janeiro, que é inaceitável querer vincular a correção da tabela do IRPF ao reajuste do salário-mínimo, alegando que vai dar um rolo enorme. Disse, ainda, que o Executivo "quer privilegiar a classe média, que paga Imposto de Renda, em detrimento dos trabalhadores mais pobres".
Santa demagogia. Bom mesmo, então, é receber o salário-mínimo? Deve ser mesmo, pois durante muito tempo ele "demagogizou" com a história do salário-mínimo de 100 dólares e, hoje, o mesmo pode ficar entre 321 dólares (salário-mínimo de R$ 540,00) e 324 dólares (salário-mínimo de R$ 545,00), sendo que o cálculo foi feito com o dólar valendo R$ 1,68. Uma fortuna.
O que Paulo Paim fez, realmente, pelos aposentados, de forma substancial? A meu ver nada, pois o que os aposentados e pensionistas recebem de valores importantes é a aposentadoria, criada quando ele não era nascido e o 13º salário (resultado de dois projetos de lei - um em co-autoria - do ex-deputado federal trabalhista Floriceno Paixão, que aprovados e transformados em lei, estas foram sancionadas pelo então presidente trabalhista João Goulart), instituido em 1962 (trabalhadores da iniciativa privada) e 1963 (aposentados ), quando o Paim tinha 12 ou 13 anos.
Privilegiar a classe média, disse ele. A classe média é riquíssima, podendo, todo o ano, devolver ao governo a metade do aumento recebido no ano anterior, em forma de Imposto de Renda, que, na verdade, é Imposto Sobre Salários.
E o Guido Mantega, dentro do mesmo ideário, disse que o governo não vai corrigir a tabela.
* Sérgio Oliveira, aposentado, é de Charqueadas-RS

Um comentário:

Mariana disse...

No final das contas, o único que ganha e bem, é o govêrno.
É muita carga em cima da classe média, que daqui a pouco desce prá classe de Lula subir... Está ruim prá aposentados e não aposentados, que foram transformados pelos petistas em meros pagadores de impostos, sem nenhum retôrno sob forma de benefícios públicos.
Paim e todos os outros governistas, maioria, querem lá saber de contrariar o govêrno?