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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

"Acusados assumem mandato-tampão nas férias da Câmara sob o custo de R$ 5 bilhões

A Câmara dos Deputados dará posse a um total de 45 suplentes para exercer um mandato-tampão nas férias legislativas deste mês, período em que o Congresso está de recesso, e, portanto, não haverá votações. Apesar da paralização, a convocação está prevista na Constituição. A tarefa principal dos "deputados de verão" é concluir o mandato deixado pelos que se afastaram, que termina no dia 31. A partir de 1º de fevereiro, tomam posse os eleitos em outubro de 2010.
Na lista de benefícios que estarão à disposição dos suplentes estão a verba de R$ 60 mil para contratação de até 25 assessores; R$ 28,5 mil (em média) para montagem e manutenção de escritório nos Estados; R$ 3.000 de auxílio moradia; além do salário de R$ 16,5 mil - total de R$ 107 mil para cada. Os suplentes tem direito a todas as verbas e salários dos titulares.
O que pode ser ainda pior do que o custo de R$ 5 bilhões totais que a contratação gera é o fato de que na lista dos que assumirão o posto estão quatro políticos que são réus na Justiça sob a acusação de integrar o escândalo do mensalão ou a máfia dos sanguessugas.
Entre os que já assumiram o mandato-tampão estão os suplentes Edir Pedro de Oliveira (PTB-RS) e Íris Simões (PTB-PR), réus na Justiça Federal do Mato Grosso sob acusação de participação da máfia dos sanguessugas. Na lista também está Celcita Pinheiro (MT), ré sob a mesma acusação, e Romeu Queiroz (MG), réu no processo do STF (Supremo Tribunal Federal) que investiga o escândalo do mensalão. Os dois não foram localizados.
Relator do processo que cassou o mandato do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que denunciou o "Mensalão", em 2005, o deputado Jairo Carneiro (PP-BA), também assume como "deputado de verão", ocupando a vaga deixada por Mário Negromonte (PP-BA), o novo ministro das Cidades.
Ele afirmou que vai percorrer os ministérios em janeiro para pedir a liberação de verbas para obras em seu reduto eleitoral, Feira de Santana.
(Com informações contidas no jornal "Folha de S. Paulo")

Um comentário:

Mariana disse...

Eu queria entender mesmo, é porque o "Ficha Limpa" não pode ser mais abrangente, impossibilitando que parlamentares que já estiveram envolvidos em qualquer falcatrua, qualquer problema mesmo, tenha a possibilidade de qualquer tipo de benefício como êste. E que benefício! De pai prá filho.