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terça-feira, 9 de novembro de 2010

"O 'professor' Franklin Martins está inquieto, e isso quer dizer que a liberdade deve se cuidar"

De Reinaldo Azevedo
"Leiam o que vai abaixo. Volto em seguida:
Nova regulação para mídia digital será feita com ou sem consenso, diz Franklin Martins
Por Elvira Lobato e Andreza Matais, na Folha Online:
O ministro Franklin Martins (Comunicação Social) abriu hoje seminário internacional promovido pelo governo para discutir novas regras ao setor de mídia digital (rádio, TV e Internet) com uma advertência aos empresários. Segundo ele, “nenhum grupo tem poder de interditar a discussão” sobre um novo marco regulatório e é melhor que o debate se dê num clima de entendimento.
“A discussão está na mesa, está na agenda, ela terá de ser feita. Pode ser feita num clima de entendimento ou de enfrentamento”, afirmou. Num tom professoral, o ministro disse a uma plateia formada por dirigentes de agências reguladoras em vários países, de entidades representantes dos veículos de comunicação e da sociedade civil organizada que, “apesar de momentos de fúrias mesquinhas, a nossa sociedade tem vocação para o entendimento” e, mais de uma vez, pediu que se afaste os “fantasmas” desta discussão.
Entidades como Associação Nacional de Jornais (ANJ), Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abert), entre outras, enxergam na proposta do governo de criar novas regras para serem seguidas pelo setor de telecomunicações e radiodifusão uma tentativa de impor censura à liberdade de informação e controlar os meios de comunicação.
Em seu pronunciamento, o ministro classificou o temor de “truque”, segundo ele, “porque todos sabem que isso não está em jogo”, desconsiderando que a Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada pelo governo no ano passado, aprovou várias medidas restritivas à liberdade de imprensa que Estados tentam viabilizar por meio da criação de conselhos de comunicação.
O ministro afirmou que o país não discute questões como a propriedade de rádios e TVs por parlamentares porque não quer fazer esse debate. “Todos sabemos que os deputados e senadores não podem ter TV, mas todos sabemos que eles têm, através de subterfúgios dos mais variados. Está certo? Evidentemente que não. Por que não se faz nada? Porque a discussão foi evitada.”
Ele repetiu que o governo Lula prepara um anteprojeto de lei para entregar à presidente eleita, Dilma Rousseff, que será o “ponto de partida” para uma nova política para o setor. Segundo ele, a expectativa é que Dilma encaminhe o texto para consulta pública ou discussão do Congresso quando assumir e trate o assunto como prioritários em seu governo.
Comento
O “professor” Franklin Martins está inquieto, sinal de que a liberdade de imprensa e de expressão deve se cuidar. Se Franklin cresce, ela diminui; se ela cresce - e fica do tamanho garantido na Constituição -, ele é que diminui. O valente faz de conta que não comandou aquela pantomima da Confecom e que seus pressupostos não são um alentado tratado em favor da censura, ainda que disfarce seus propósitos numa longa lista de supostas boas intenções.
Dilma passou a semana passada - e, para ser exato, todo o mês de campanha para o segundo turno - assegurando seu compromisso com a liberdade de expressão. Na teoria, isso não quer dizer nada. A convicção da ministra vai ser testada na prática. Para o petismo, o significado de face das palavras, aquele de dicionário, não tem nenhum valor. São exímios cultivadores da novilíngua orwelliana: dizem uma coisa, mas fazem o contrário.
Notem que o “mestre” Franklin está nervoso. Ele avisa: quer negociar, mas, se não quiserem negociar com ele, então vai na base do confronto mesmo! Quem o autoriza a falar assim? Bem, é seu chefe, Luiz Inácio Lula da Silva, em cuja mente divinal foi parida Dilma Rousseff, mais ou menos como Palas Athena saiu da cabeça de Zeus.
Finalmente, destaco um truque do valente: usar a concessão feita a políticos como desculpa para discutir o seu “plano”. É só a virtude - a necessidade de corrigir essa distorção - sendo usada como pretexto para tentar emplacar as sugestões viciosas da Confecom. O compromisso de Dilma com a liberdade de expressão terá seu primeiro teste no dia 1º de janeiro de 2011, quando soubermos o destino de Franklin Martins. Se ele continuar a rondar o poder público, um direito constitucional estará sob constante assédio".
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

Um comentário:

Mariana disse...

Dilma falou tanto que não mexeria em nada que pudesse fazer voltar a censura, nos últimos dias de campanha, que ficará muito mal prá ela, se permitir que os Franklin's Martins da vida inventem moda.
Franklin e Paulo Henrique Amorim dois palhações, mentirosos e metidos a moralistas, tentam fazer a cabeça de leitores desavisados.