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No Domingo de Páscoa

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terça-feira, 11 de maio de 2010

Senador diz que Pelourinho é vítima de preconceito ideológico do PT

Concordando com os artigos e matérias publicadas pelo jornal "O Globo", nos últimos dias, o senador baiano César Borges (PR) disse nesta terça-feira, 11, no Senado, que o Pelourinho é vítima de preconceito ideológico do PT baiano, porque está ligado ao legado do falecido senador Antonio Carlos Magalhães, o que explicaria o atual abandono.
O senador disse também que, ao contrário de atingir Antonio Carlos Magalhães, o preconceito prejudica o turismo baiano e os empregos gerados no Pelourinho. "Por trás desse preconceito existe a incapacidade de levar segurança, de organizar a gestão do Estado. O preconceito funciona como mera desculpa", afirmou.
César Borges leu trechos da reportagem "Na briga política da Bahia, o Pelourinho é que sofre", publicada nesta terça, pelo "O Globo", e artigo do compositor Caetano Veloso, publicado domingo, 9, no mesmo jornal. Para o senador, "pinçar aqui e ali trechos do artigo de Caetano Veloso pode tirar suas idéias do contexto", mas afirmou que a reportagem do jornal "O Globo" foi fiel ao artigo do cantor, "que descreve a existência de um preconceito ideológico no governo do PT na Bahia, o que impede um tratamento administrativo justo e digno para o patrimônio histórico mais importante do Brasil, que é o Pelourinho".
O senador lembrou que o Centro Histórico de Salvador foi revitalizado num processo iniciado em 1991, no governo de Antonio Carlos Magalhães, e continuou, por seis etapas, durante três governos, inclusive do próprio César Borges. Mas lembra que a obra não é mais de nenhum grupo político, mas da sociedade baiana, e que o dever dos governantes baianos é zelar pelo que foi feito, se não for possível ampliar a reforma. De acordo com César Borges, Caetano Veloso percebeu a contradição do governo baiano. "O atual governo do PT precisaria se posicionar de forma clara, face ao legado de ACM", escreveu o compositor.
De acordo com César Borges, sem qualquer preconceito ideológico, o então embaixador de Cuba, Jorge Perez, o visitou no governo da Bahia para elogiar a reforma do Pelourinho e dizer que o modelo adotado na Bahia poderia inspirar a reforma do centro histórico da capital cubana, Havana, pela semelhança com Salvador. Entretanto, o modelo agora é combatido no atual governo do PT, que não quer apoiar o Pelourinho supostamente para não apoiar os empresários locais. Caetano Veloso escreveu, segundo leu César Borges, que "a explicação dada é que as facilitações oferecidas aos negociantes que ali se estabeleceram são artificiosas".
César Borges também leu reportagem publicada no jornal "A Tarde" na sexta-feira, 7, com queixas do presidente do Grupo Pestana para a América Latina, Luigi Valle, pela falta de apoio do governo petista aos investimentos no Pelourinho, prejudicando o Hotel Convento do Carmo, dirigido pelo grupo, que tem ocupação média inferior a outro hotel do mesmo grupo em Salvador. Para o senador, há uma nostalgia entre os baianos pelo Pelourinho. Ele leu depoimento de um artesão que abre a reportagem publicada pelo "O Globo", lembrando que antes o Pelourinho ficava cheio de turistas, "e agora é só um vazio".
(Com informações da Assessoria de Comunicação do senador Cesar Borges)

5 comentários:

Mariana disse...

Eu ouvi o senador Cesar Borges falando e ele está certíssimo. JWagner pensa que desprezando um patrimônio como o Pelourinho, estará pisando na lembrança de ACM, que diminuirá o "carlismo". Mostra sim, que ainda é imaturo prá gerir um estado como a Bahia e que reelegê-lo, seria o mesmo que dizer: quero que a Bahia se dane!

Mariana disse...

AGORA, Geddel quer fazer um novo projeto para o Pelourinho,rs...porque não deu esta idéia nos três anos em que apoiou JWagner? Antes, podia tudo e era o dono da grana e não o fez. Como é que os baianos acreditarão nêle, agora?

wellington disse...

Por esta e outras que temos perdido muito espaço, no turismo, para o Ceara.

Antonio Rodrigues disse...

César está certíssimo. Os únicos que parecem preocupados com os Pelourinho são Caetano, César e Geddel. Eu acredito muito no terceiro... quando ele tinha o poder nas maos o pelourinho nao estava tao decadente, e se já estava, antes tarde do que NUNCA. Pelo menos ele olhou para o Pelourinho... e os outros que nem se pronunciaram? vejam o pensamento de Geddel sobre o Pelourinho, é sim verdadeiro: http://bit.ly/cuGlvw

Luiza Moreira disse...

O Pelourinho não deveria ser alvo de disputa política. Como um patrimônio do povo, que representa a cultura, arte e resistência do povo baiano pode estar esquecido?? Geddel apresentou pontos importantes em seu blog, vale a pena dar uma lida (http://migre.me/EgiG)...Cultura é do povo!