De Gilson Souza
Nos últimos três anos, acompanho com faro de animal felino, olhar de ave de rapina e percepção de bicho roedor todas as sessões plenárias da Assembleia Legislativa. Isso na condição de assessor de imprensa do líder governista, deputado Francisco Gualberto. No entanto, nada me impede que lance minha atenção ao comportamento e atuação plenária sobre os demais 23 parlamentares daquela Casa. Coisa de jornalista.
Pois bem. Dentre tantos aspectos, os que mais chamam a atenção é a astúcia do líder da oposição, Venâncio Fonseca, e a perspicácia de Gualberto para defender um governo mergulhado em falhas miúdas que se transformam em grandes armadilhas para o bom andamento da administração pública. Mas no fim, esse embate político/ideológico entre os dois parlamentares acaba sendo saudável para o parlamento.
Agora, o que não dá para engolir com quietude é o comportamento do senhor Augusto Bezerra. Um homem com nível de cinismo pouco visto na vida real. Um parlamentar altamente qualificado para praticar o mal. Legítimo representante da política do ‘quanto pior, melhor’. Uma espécie de baluarte da imoralidade Mas esse senhor quer, a todo custo, servir de referencial aos ideais da ética na política. Um acinte à inteligência do povo sergipano.
E escrevo isso para mostrar um pouco da minha indignação por conta do episódio lamentável da quarta-feira no plenário da AL, quando por muito pouco dois parlamentares sérios, Gualberto e Rogério Carvalho, não perderam a cabeça e partiram pra cima de Bezerra. Isso após uma serie de provocações feitas por ele, que o que mais deseja nesse momento crucial de sua carreira política é ser agredido fisicamente e sair como vítima nessa história.
Isso mesmo. Para Augusto Bezerra, levar um tapa na cara seria o equivalente a conquistar um belo troféu. Isso poderia até garantir sua reeleição. Mas só que os deputados do governo jamais irão chegar a esse ponto. Irão, sim, engrossar o discurso contra ele. Mostrar cada vez mais que ele mente descaradamente e pratica uma política rasteira contra o atual governo. Mas tapa na cara dele quem vai dar é o povo. É só aguardar para ver.
Foi lamentável sim o ocorrido durante a sessão, mas admito que é duro de engolir as provocações rotineiras de Bezerra. Creio que até Jó, o personagem bíblico, perderia a paciência diante de um homem desses. E posso afirmar que foi unanimidade entre os jornalistas que presenciaram o fato, que bastava um simples toque no ombro para que ele se jogasse no chão, em cena semelhante às praticadas por jogadores de futebol que sempre tentam ‘cavar’ pênaltis inexistentes. Por sorte ninguém encostou um dedo nele, por mais que ele procurasse.
E antes que eu esqueça, quero dizer ainda que tenho colegas, ex-professores do Unificado, que possuem em mãos um bombástico e horripilante dossiê de maldades praticadas pelo cidadão Bezerra. Aguardam somente ele perder a prerrogativa da ‘imunidade parlamentar’ para tomarem providências judiciais.
E assim vai se desenhando o futuro desse senhor, que carrega no peito o desejo de ser vítima de uma agressão física, mas só que a surra que o deixará cambaleando e gemendo de dor, muito provavelmente, virá das urnas eletrônicas em outubro próximo. Isso tão somente porque pratica uma política equivocada, longe de ser considerada uma ação opositora a um projeto de governo em vigência. É o denuncismo pelo denuncismo, prática que não se sustenta num mundo ideológico. Portanto, façam suas apostas.
Pois bem. Dentre tantos aspectos, os que mais chamam a atenção é a astúcia do líder da oposição, Venâncio Fonseca, e a perspicácia de Gualberto para defender um governo mergulhado em falhas miúdas que se transformam em grandes armadilhas para o bom andamento da administração pública. Mas no fim, esse embate político/ideológico entre os dois parlamentares acaba sendo saudável para o parlamento.
Agora, o que não dá para engolir com quietude é o comportamento do senhor Augusto Bezerra. Um homem com nível de cinismo pouco visto na vida real. Um parlamentar altamente qualificado para praticar o mal. Legítimo representante da política do ‘quanto pior, melhor’. Uma espécie de baluarte da imoralidade Mas esse senhor quer, a todo custo, servir de referencial aos ideais da ética na política. Um acinte à inteligência do povo sergipano.
E escrevo isso para mostrar um pouco da minha indignação por conta do episódio lamentável da quarta-feira no plenário da AL, quando por muito pouco dois parlamentares sérios, Gualberto e Rogério Carvalho, não perderam a cabeça e partiram pra cima de Bezerra. Isso após uma serie de provocações feitas por ele, que o que mais deseja nesse momento crucial de sua carreira política é ser agredido fisicamente e sair como vítima nessa história.
Isso mesmo. Para Augusto Bezerra, levar um tapa na cara seria o equivalente a conquistar um belo troféu. Isso poderia até garantir sua reeleição. Mas só que os deputados do governo jamais irão chegar a esse ponto. Irão, sim, engrossar o discurso contra ele. Mostrar cada vez mais que ele mente descaradamente e pratica uma política rasteira contra o atual governo. Mas tapa na cara dele quem vai dar é o povo. É só aguardar para ver.
Foi lamentável sim o ocorrido durante a sessão, mas admito que é duro de engolir as provocações rotineiras de Bezerra. Creio que até Jó, o personagem bíblico, perderia a paciência diante de um homem desses. E posso afirmar que foi unanimidade entre os jornalistas que presenciaram o fato, que bastava um simples toque no ombro para que ele se jogasse no chão, em cena semelhante às praticadas por jogadores de futebol que sempre tentam ‘cavar’ pênaltis inexistentes. Por sorte ninguém encostou um dedo nele, por mais que ele procurasse.
E antes que eu esqueça, quero dizer ainda que tenho colegas, ex-professores do Unificado, que possuem em mãos um bombástico e horripilante dossiê de maldades praticadas pelo cidadão Bezerra. Aguardam somente ele perder a prerrogativa da ‘imunidade parlamentar’ para tomarem providências judiciais.
E assim vai se desenhando o futuro desse senhor, que carrega no peito o desejo de ser vítima de uma agressão física, mas só que a surra que o deixará cambaleando e gemendo de dor, muito provavelmente, virá das urnas eletrônicas em outubro próximo. Isso tão somente porque pratica uma política equivocada, longe de ser considerada uma ação opositora a um projeto de governo em vigência. É o denuncismo pelo denuncismo, prática que não se sustenta num mundo ideológico. Portanto, façam suas apostas.
Gilson Souza é jornalista. Artigo publicado no "Jornal do Dia", de Aracaju-SE, edição de sábado, 15
2 comentários:
Tá bom, Dimas. Se o deputado Bezerra, que nem conheço, tivesse mesmo feito cometido uma falta tão grave assim, um petista iria deixar de ir às últimas consequências, juridicamente? Eu defendo o DEM, mas os que agem errado, como o Arruda, eu condeno.
O deputado petista pode até estar correto, mas quando penso que êle é do partido do governador sergipano(Deda), que à muito se encontra na fila dos "fichas sujas" prá ser julgado e só não o foi por ter um "anjo da guarda" que sempre o transfere para o final da fila...
Quanto ao deputado Bezerra estar tentando parecer vítima, parece que os governistas são ainda mais espertos, pode crer. Petista não bate prego sem estôpa.
Dimas, matéria ok, um pouco provocativa, principalmente para pessoas pouco temperadas como nosso nobre deputado Bezerra(o qual conheço de muitas discussões com professores no Unificado, nas quais bradava seus sofismas e corria com medo de ser contestado).
Só tenho receio pelo colega Gilson Souza, que pode ser abarrigado com surras e braçadas descoordenadas, bem peculiares do nosso parlamentar.
E cara Mariana, caso acompanhe os processos eleitorais com tanto afinco, não se esqueça que nosso J.A. do DEM responde a um processo (2006, usou o banco de dados da SEED para enviar propagandas pessoais) e graças a suas liminares o julgamento de outros de mesma motivação estão parados. Realmente nesse caso, o nobre, limpo, idôneo, ex-prefeito biônico, repressor dos movimentos estudantis, sucateador e usurpador do erário faz as vezes de "Anjo da Guarda" de todos que aguardam na fila.
Ainda, caso lembre do objeto, o STE já julgou improcedente várias cassações similares à de DEDA. Até dos seus queridos Democratas.
Deda, excelente jurista, e católico fervoroso, não precisa de anjo da guarda nesse caso.
Ele tem sua consciência tranqüila.
E mais, aguarda com impaciência sua vez de ser julgado, está cansado de ser questionado por crias globais, que apenas repetem repetem repetem...
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