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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

"'Se não checamos, viramos palhaços"

Deu no "Novo em Folha":
Uma banda quer escolher um nome. Ele pode vir de uma tirinha do Garfield, como o Pato Fu, ou ter outras explicações aleatórias, como Paralamas do Sucesso, Engenheiros do Hawaii, Kid Abelha, ou tantas outras com que já nos acostumamos, mas que, se pararmos pra pensar, têm nomes bem "exóticos"
Mas a banda escolhe o nome "Móveis Coloniais de Acaju" e, para explicá-lo, já que em todas as entrevistas as pessoas querem saber a origem do nome, a banda inventa uma história de uma revolta do século 19 no Tocantins.
Cria um fato, portanto.
O problema não é terem criado o fato, mas que, a cada repetição da história para a mídia, esse fato foi propagado trocentas vezes, e o trote ganhou força, e a brincadeira "virou" verdade.
A Folha foi uma das que
comprou a versão. "O Globo" também. A "Veja" foi mais desconfiada. A "Época" também caiu no trote, mas depois se redimiu e tentou checar a informação. Falou com os integrantes da banda, com historiadores e, por fim, descobriu a brincadeira e fez uma matéria a respeito. O que levou a banda a desmentir a história que estava em seu site oficial e aproveitar a reportagem a seu favor.
Esse é um caso inocente, sem maiores conseqüências. Mas a falta de checagem pode levar ao descrédito dos veículos de informação.
Inventar histórias, mesmo as verossímeis, é fácil demais. Com a Internet, fica ainda mais fácil. Mas uma das funções do jornalismo é separar as invencionices dos fatos, ou pelo menos não ajudar a divulgá-las.
Fica como uma pequena lição para nós: quando não checamos direito as informações, e apenas nos limitamos a repetir tudo o que chega até nós, corremos o risco de cair num trote e servir de piada para os outros rirem.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tá certo.Todo cuidado,prá que não se perca a credibilidade,também. Mariana