Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Pré-venda no Orient CinePlace Boulevard

Pré-venda no Orient CinePlace Boulevard
9 a 15 de maio - 14 - 17 - 20

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

"Lula na TV"

Deu no "Blog Reinald Azevedo":
Lula falou ontem em rede nacional de rádio e TV. Fez campanha eleitoral desavergonhada. Não se limitou ao nacionalismo de ocasião, com as fantasias do pré-sal. Aproveitou para exaltar as virtudes do seu governo e, de modo nada discreto, insuflar a população contra o Congresso. Eu os convido a ler o que segue.
*
Os apóstolos do Estado nacional, que espumam de indignação patriótica à simples idéia de privatizar alguma empresa estatal, tornam-se de repente globalistas assanhados quando um poder supranacional vem defender os interesses deles contra os interesses da pátria.
Essa conduta é tão repetida e uniforme que só um perfeito idiota não perceberia nela um padrão, e por trás do padrão uma estratégia. Desde logo, “a pátria” que eles celebram se constitui exclusivamente de estatais, onde têm sua base de operações e de onde dominam não somente uma boa fatia do Estado, mas também os sindicatos de funcionários públicos e seus monumentais fundos de pensão.
Defendendo sua toca com a ferocidade de javalis acuados, desprezam tudo o mais que compõe a noção de “pátria” e não se inibem de colocar-se a serviço de ONGs e governos estrangeiros quando atacam as instituições nacionais, desmoralizam as Forças Armadas, desmembram o território brasileiro em “nações indígenas” independentes, impõem normas à educação de nossas crianças, fomentam conflitos raciais para destruir o senso de unidade nacional e, em suma, arrebentam com tudo o que constitui e define a essência mesma da nacionalidade. Da pátria, só uma coisa lhes interessa: o dinheiro e o poder que lhes vêm das estatais.
Em segundo lugar, o nacionalismo que ostentam é de um tipo peculiar, desde o ponto de vista ideológico. É um nacionalismo seletivo e negativo, que enfatiza menos o apego aos valores nacionais do que a ojeriza ao estrangeiro - e mesmo assim não ao estrangeiro em geral, como seria próprio da xenofobia ordinária, mas a um estrangeiro em particular: o americano.
Assim, por exemplo, não sentem a menor dor na consciência quando, sob o pretexto imbecil de que toda norma gramatical é imposição ideológica das classes dominantes, demolem a língua portuguesa e acabam suprimindo do idioma duas pessoas verbais (mutilação inédita na história lingüística do Ocidente); mas, ante o simples ingresso de palavras inglesas no vocabulário - um processo normal de assimilação que jamais prejudicou idioma nenhum, e que aliás é mais intenso no inglês do que no português -, saltam ao palanque, com os olhos vidrados de cólera, para denunciar o “imperialismo cultural”.
Ser nacionalista, para essa gente, não é amar o que é brasileiro: é apenas odiar o americano um pouco mais do que se odeia o nacional. Mas, para cúmulo de hipocrisia, seu alegado antiamericanismo não os impede de celebrar o intervencionismo ianque quando lhes convém, por exemplo quando ajudam alegremente a desmoralizar a cultura miscigenada que constitui o cerne mesmo do estilo brasileiro de viver e lutam para impor entre nós a política americana das quotas raciais, em consonância com as campanhas milionárias subsidiadas pelas fundações Ford e Rockefeller.
Do mesmo modo, seu antiamericanismo fecha os olhos à entrada de novos códigos morais - feministas e abortistas, por exemplo - improvisados em laboratórios americanos de engenharia social com a finalidade precisa de destruir os obstáculos culturais ao advento da nova civilização globalista.
Redução do nacionalismo à defesa das estatais, substituição do antiamericanismo ao patriotismo positivo, adesão oportunista ao que é americano quando favorece a esquerda: desafio qualquer um a provar que a conduta constante e sistemática da chamada “esquerda nacionalista” não tem sido exatamente essa que aqui descrevo, definida por esses três pontos.
Nunca, na História, houve patriotas a quem se aplicasse tão exatamente, tão literalmente e com tanta justiça a observação de Samuel Johnson, de que o patriotismo é o último refúgio dos canalhas.

*
Gostaram? O título do artigo é “O nacionalismo de esquerda é uma fraude” e foi escrito por Olavo de Carvalho em maio de 2001. Parece-me uma excelente análise da fala de Lula, feita com mais de oito anos de antecedência…

6 comentários:

Thomas disse...

Já há anos que considero os dois grandes intelectuais brasileiros em atividade: Reinaldo Azevedo e Olavo de Carvalho.

Anônimo disse...

Mais atual,impossível! Os códigos morais deles,dos petistas,só vão até à pagina dois,ùltimamente. Vai tudo da conveniência e do oportunismo.Este excelente e oportuno artigo de Olavo de Carvalho não poderia ter sido lembrado em melhor momento,mas ainda fico preocupada com aquele discurso nojento do apedeuta,Dimas,por duas razões: 1-Não temos como combater essa mídia lulista,que alcança exatamente o seu público alvo,o povão,que por necessidade ou ignorância ainda aplaude o "cara",prometendo-lhe a continuidade no comando do governo brasileiro,como o salvador da Pátria; 2- Nossa oposição,hoje,não se parece nem de longe com a oposição que esses petralhas faziam no passado.Não parecem estar com a energia necessária prá partirem prá briga.Se até alguns ministros do Supremo,a gente percebe,"comem" nas mãos de Lula!! QUEM terá condições de provar,hoje,para o povo de Lula,que esta história de pré-sal e o ovo ainda no fiofó da bichinha pode ser apenas uma "estória", até porque,até 2020,por aí, muitas coisas podem acontecer,até mudanças nas matrizes de energia do país! Mas não pararemos de tentar.Mariana

Thomas disse...

Mariana, engraçado como são oportunistas mesmo, pois no início do governo, Lula só falava em biodiesel. Vindo o fiasco, só se falava em etanol, que nossa tecnologia era melhor, etc... quem via pensava que o Brasil utilizava esses combustiveis de biomassa porque éramos bonzinho, mas agora que o presidente acha que descobriu petróleo infinito, o Brasil dá uns 20 passos atrás e se dedica a essa fonte de energia poluente e daqui a um tempo obsoleta. Mas na verdade, pelo que conhecemos do Luiz Inácio, tudo é discurso de oportunidade. O sonho dele era ter descoberto o Brasil e declarado a independencia.

Anônimo disse...

Éisso aí,Thomas. Tenho até mêdo desses discursos de Lula,em cadeia nacional,abrangendo a maior parte dos seus eleitores. Poucos deles tem acesso à internet e à TV's Senado e Câmara, prá saberem de outras versões dessas histórias contadas por Lula e lulistas, as verdadeiras e/ou mais possíveis. A nossa sorte,por enquanto,é que a candidata dele é tão antipática que não deverá conquistar o mesmo nº de eleitores que ele. Mariana

Anônimo disse...

Com gripe e caso Dilma-Lina, popularidade de Lula cai, aponta pesquisa CNT/Sensus

08/09 - 11:17 , atualizada às 12:04

08/09 - Camila Campanerut, repórter em Brasília
A avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu 4,4 pontos percentuais, em relação a junho, e foi para 65,4%. A avaliação negativa aumentou de 5,8% para 7,2%. Os dados constam da 98ª pesquisa divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional do Transporte (CNT)/Sensus.


Na última pesquisa, divulgada em junho pela CNT/Sensus, a avaliação positiva do presidente Lula foi de 69,8%. Em março, esse percentual era 62,4%.

Apesar de também ter apresentado queda, o desempenho pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é positivo para 76,8% da população. O dado representa uma queda de 4,7 pontos percentuais em relação a junho deste ano (81,5), ficando assim, próximo ao patamar de março, que estava em 76,2%. "Vale notar que a avaliação sobre o presidente, apesar da queda, ainda se encontra em patamar significativamente alto", disse diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes.

Gripe e crise política

Guedes associou a queda nas avaliações positivas do governo e do presidente Lula a três fatores: gripe suína, o episódio envolvendo a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira com a ministra Dilma Rousseff e a crise no Senado, envolvendo o senador José Sarney, embora este último tema não esteja contemplado na pesquisa.

Segundo ele, há uma postura do presidente Lula de chamar crises institucionais para si, o que, segundo Guedes, prejudica a popularidade. "Há uma postura menos política de Lula", afirmou. Para Guedes, o principal fator responsável pela queda na avaliação positiva foi a gripe suína.

Marca histórica

A marca histórica do índice positivo durante o governo Lula foi em janeiro de 2009, quando a aprovação pessoal do presidente subiu de 80,3%, em dezembro de 2008, para 84% - a maior desde que a pesquisa começou a ser divulgada, em 1998.

A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro, em 136 municípios de 24 Estados. Foram ouvidas 2.000 pessoas, e a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou menos.

(*com informações da agência Estado)

Leia mais sobre Lula

Anônimo disse...

o patriotismo é o último refúgio dos canalhas!! (2)