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domingo, 21 de junho de 2009

Comentário sobre "Cascalho", de Tuna Espinheira

Comentário de Allex Rocha sobre a postagem "Tuna Espinheira à guisa de esclarecimento", no "Setaro's Blog":
As bobagens continuam e ganham terreno. O filme de Tuna ("Cascalho") é um bom motivo para repensarmos as idiotices temáticas que assolam o cinema brasileiro contemporâneo. Só se falam em favelas, encontros amorosos, humor elitista e por ai vai.
Claro que existem as exceções, mas são poucas. O filme de Tuna é uma obra importantíssima nessas quadras que vivemos, nos traz uma leitura e re-leitura das histórias e estórias da Chapada Diamantina, uma análise socioeconômica e romântica das mazelas e louros que marcaram o período dos diamantes. Mostra a fugacidade dos homens daquela época, sobretudo junto ao acumulo e a extirpação de riquezas.
Ali encontramos elementos históricos didáticos sobre a mentalidade de uma época. As manifestações culturais, como a expulsão de uma autoridade não quista pelos coronéis locais, isso tudo através de um rito popular muito aplicado nas plagas nordestinas - rito que une música, discurso e uma orientação política. Um momento destacável no filme. Uma riqueza imensurável nas telas do cinema.
Ali encontramos um “mix da nossa cultura política”. As bobagens continuam e ganham terreno. Afinal, o filme não “passa” no Glauber por questões meramente pessoais, pois técnicas, artísticas e mercadológicas não justificam a não projeção do filme de Tuna. E ainda digo mais. Esse filme e o livro homônimo do romancista baiano Herberto Sales deveriam entrar como obrigatoriedade nos cursos preparatórios para alunos da Ufba e das universidades estaduais, bem como toda rede municipal e estadual de ensino da Bahia. Qualquer mente em sã consciência sabe que o filme é “transdisciplinar” ou “pandisciplinar” e contempla “um buraco na formação” dos alunos e pessoas, de uma forma geral, que não sabem da História do Brasil e da Bahia.
Então, chega de idiotices no cinema brasileiro ou como costumo dizer um monte de gastadores do erário público e privado jogando “a grana pelo ralo”. O que vale é mostrar o Brasil, dizer o que faz o Brasil Brasil. Nos mostrar sobre a perspectiva da criatividade, da potência criativa que temos. Vide Gauber, Nelson, Silvio Tendler e tantos outros que “sacaram” o que deve ser o cinema brasileiro.
Por fim, o filme de Tuna tem todos os méritos devidos e deve ser “passado” para uma multidão. Além, muito além do cinema!

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