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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Degradação de lagoas preocupa alunos de Engenharia Ambiental da FTC




1. Alunos de Engenharia Ambiental visitam aterro sanitário.
2. Escavações formam buracos que são cobertos pelas águas de chuva
Fotos: Divulgação
“Cadê a água”? Foi exatamente esta a expressão usada pela estudante Evânia Neves Sampaio, do 4º semestre de Engenharia Ambiental da FTC Feira, ao constatar, com surpresa e indignação, que a Lagoa Salgada praticamente não existe mais. Ela e mais 16 alunos do curso, orientados pelo professor Robinson Moresca, visitaram lagoas, riachos, o aterro sanitário e áreas próximas à estação de tratamento de esgotos, como atividade da disciplina Biologia.
O que mais causou preocupação ao grupo foi a situação das lagoas. Durante a visita, os estudantes encontraram pessoas retirando argila para fabricação de tijolos e descobriram que, no caso específico da Lagoa Salgada, não há sequer vestígio de água. “Não dá para saber que é uma lagoa”, conta Evânia, destacando a importância da atividade. “Na teoria, lemos e aprendemos, mas só quando vemos a realidade entendemos o que está acontecendo”, afirma.
Admitindo que não tinha “uma noção exata” do problema, Evânia espera que dentro de mais alguns anos o quadro seja diferente, mas alerta que a mudança será fruto de muito estudo, investimento e conscientização dos governantes e da própria população. Este é também o pensamento de Romualdo de Almeida, do 5º semestre, que defende a realização de atividades de extensão também em outras disciplinas, para que o futuro profissional de Engenharia Ambiental conheça os problemas de perto.
Já para o aluno Fabrício Freitas de Oliveira, estagiário de uma construtora, a atividade representa “a junção do aprendizado prático e teórico, permitindo uma visualização mais completa do que é a profissão”. Ele acredita que é possível promover mudanças, desde que o profissional tenha o auxílio dos governantes, com a garantia do cumprimento das leis. Em Feira de Santana, ele cita como avanço recente lei aprovada pela Câmara Municipal disciplinando a destinação dos resíduos de construção civil.
A importância da união da prática à teoria é destacada pelo professor Robinson Moresca, titular de Biologia e organizador da ação, que em seu entendimento contempla várias outras disciplinas. Isso ocorre pelo fato das visitas proporcionarem uma visão global e fomentarem discussões em várias vertentes. “O aluno pode formular suas próprias conclusões em relação ao que está acontecendo na sua cidade”, diz, ressaltando que somente a FTC oferece o curso em Feira de Santana.
O objetivo do trabalho, de acordo com Robinson Moresca, é justamente identificar pontos problemáticos em relação ao meio ambiente, no que diz respeito a degradação, poluição, acúmulo de dejetos e destinação final do lixo. “Nem tudo está ruim; o aterro, por exemplo, funciona dentro das normas ambientais, inclusive para aquisição de crédito de carbono, o que reduz a emissão de gases poluentes decorrentes da decomposição de materiais orgânicos”, avalia o professor.
(Com informações de Socorro Pitombo e Madalena de Jesus, da Assessoria de Comunicação FTC/FSA)

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