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quinta-feira, 5 de março de 2009

Sérgio Carneiro defende uso da Internet em campanha eleitoral

Em pronunciamento na Câmara dos Deputados na terça-feira, 3, o deputado federal Sérgio Barradas Carneiro (PT) defendeu a regularização do uso da Internet em campanhas políticas e eleitorais. Citando a recente campanha vitoriosa do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, o parlamentar feirense fez a seguinte reflexão: “Obama utilizou modernas técnicas de marketing e comunicação, com o suporte da Internet, e obteve números impressionantes”.
Os dados foram divulgados pelo site E.politics e mostram que o candidato à Presidência dos Estados Unidos conseguiu cadastrar 13 milhões de pessoas em listas de e-mail; obteve três milhões de doadores que fizeram 6,5 milhões de doações pela Internet; dessas 6,5 milhões de doações, seis milhões foram em valores de até 100 dólares; meio bilhão de dólares foram arrecadados online em 21 meses; cinco milhões de “amigos” foram registrados nos sites de relacionamento social; dois milhões de perfis no site oficial MyBarackObama.com; três milhões de doadores individuais; e 70 mil pessoas criaram suas próprias campanhas de arrecadação de fundos para Obama.
Com esses dados, Sérgio Carneiro alertou para a necessidade de que a legislação eleitoral no Brasil seja revista, já que ainda não é autorizado o uso da Internet como mecanismo oficial de comunicação e divulgação de campanhas políticas. Sérgio Carneiro lembrou comentário feito pelo jornalista Fernando Rodrigues, em seu blog, no UOL, onde o jornalista mostra como está sendo criada uma nova forma de política, chamada de "clicocracia" (uma brincadeira com o “clique” que todos produzimos no mouse dos computadores). O jornalista cita texto divulgado no jornal "Washington Post" e apresenta dados sobre a campanha do presidente norte-americano. Por exemplo, mais de sete mil mensagens padronizadas foram redigidas e enviadas por e-mail. Essas mensagens eram destinadas a grupos específicos de eleitores cadastrados, sobretudo para pedir mais doações. Quem já havia doado menos de 200 dólares, recebia um tipo de e-mail; quem havia contribuído com mais mil dólares, era alvo de outro tipo de texto. Resumo: mais de um bilhão de e-mails foram enviados pela campanha de Obama.
Outro dado citado pelo jornalista: um milhão de pessoas foram cadastradas para receber, no celular, torpedos de Obama com notícias da campanha. Nos Estados Unidos, paga-se para mandar e para receber mensagens de texto; no Brasil, só para enviar. Além disso, as comunidades criadas nos sites de relacionamento produziram mais de 200 mil eventos realizados por voluntários em todo o país durante a campanha de Obama. Foram criados 35 mil grupos de voluntários pró-Obama pelo país. Desses, cerca de um mil no dia em que o democrata anunciou sua candidatura a presidente, em 10 de fevereiro de 2007 (pela Internet). Somente nos últimos quatro dias de campanha, foram três milhões de telefonemas realizados por voluntários.
Na opinião de Sérgio Carneiro, “mesmo considerando que no Brasil o número de acessos à Internet é bem menor do que nos Estados Unidos, não se pode desprezar o poder dessa mídia, ‘a mídia do novo século’. Como bem disse Fernando Rodrigues, hoje, política, interação e Internet devem estar indissociáveis”.
Além de moderna tecnologia, o deputado federal Sérgio Carneiro lembra que o uso da Internet em campanhas políticas garante maior agilidade e eficiência no contado com os eleitores, favorece a economia de recursos financeiros nas campanhas e ajuda a preservar o ambiente. A íntegra do discurso do parlamentar está disponível no site www.sergiobc.com.br.
(Com informações de Andrews Pedra Branca, da Assessoria de Imprensa de Sérgio Carneiro)

Um comentário:

Anônimo disse...

O deputado vai arrumar uma boquinha para o recém demitido ex-padre Albertino aonde?