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quinta-feira, 12 de março de 2009

"Onu admite fracasso no combate às drogas"

Deu no jornal "O Globo":
Dez anos depois de ter imaginado "um mundo sem drogas", uma campanha da ONU contra a produção e o consumo de entorpecentes chegou a uma constatação: o fracasso. Ontem, ao abrir um encontro internacional em Viena para avaliar os progressos neste campo, o diretor-executivo da Agência da ONU sobre Drogas e Crime, Antonio Maria Costa, foi inequívoco: mesmo que o número de consumidores no mundo tenha se estabilizado nos últimos anos, o problema ganhou uma dimensão mais perversa, com cartéis tão ricos que hoje compram políticos e o poder na África Ocidental ou na América Central.
- Quando máfias podem comprar eleições, candidatos, partidos políticos, o poder, as consequências podem ser altamente desestabilizadoras - alertou Costa. A África Ocidental, segundo ele, está sendo alvo de traficantes latino-americanos, que usam o continente africano para traficar cocaína para a Europa. A América Central também está sob ameaça dos cartéis, e o dinheiro da droga está penetrando em instituições financeiras, denunciou. O comércio ilegal de drogas é estimado em US$ 300 bilhões por ano. A Comissão Europeia - o braço executivo da União Europeia - fez a mesma constatação. Num relatório apresentado em Viena ontem, a Comissão diz que as políticas de repressão à droga na última década só tiveram um efeito: transferir os traficantes de um lugar para outro.
Assim, o consumo de cocaína e heroína diminuiu no Ocidente, mas cresceu em outras regiões, como no Leste Europeu. Constatação também do lado brasileiro, de que a guerra contra as drogas está longe de acabar. Num discurso ontem, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Félix, defendeu mais esforços internacionais para prevenção e acesso à saúde pública para os dependentes de drogas e portadores de HIV.

2 comentários:

Thomas disse...

Enquanto isso, Colômbia e Estados Unidos, sem parceria com a ONU (a ONG mais inútil do mundo), conseguiram praticamente desbartar as FARC.

Unknown disse...

Esse mal tem se tornado verdadeiramente o mal do século. Temos mesmo é que reunir forças. Mesmo que sejamos um beija flor tentando apagar um incêndio, pelo menos morreremos tentando