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No Domingo de Páscoa

No Domingo de Páscoa

sábado, 14 de março de 2009

Cinema mexicano - I

O cinema mexicano também teve uma época que se pode chamar de dourada, com filmes da distribuidora Pel Mex sendo exibidos em salas de cinema de Feira de Santana - Cine Santana, Cine Íris e Cine Plaza - e de cidades de todo o Brasil. Estrelas como Christiane Martel, Dolores Del Rio, Elsa Aguirre, Libertad Lamarque, Marga López, Maria Antonieta Pons, Maria Felix, e Ninón Sevilla, lotavam as platéias com os melodramas e comédias musicais.
Os anos eram os 40 e 50, chegando aos 60. Então, poucos filmes mexicanos tive oportunidade de assistir, a não ser os do comediante Cantinflas. E um ou outro dramalhão, como “Primavera no Coração” (Primavera en el Corazón), de Roberto Rodriguez, 1956, com Irasema Dillián e Andy Russel - 21º filme que assisti, entre 1955 e 1960, no Íris. Irasema Dillián (1924-1996), carioca do Rio de Janeiro, fez o filme “Escravos do Rancor” (Abismos de Pasión), 1954, ao lado de Jorge Mistral, uma interpretação de Luis Buñuel para o romance “O Morro dos Ventos Uivantes” (Wuthering Heights), de Emily Brontë (assistido em DVD); "O Diário de Minha Mãe" (El Diario de Mi Madre), de Roberto Rodríguez, 1958, com Marga López - assistido em 1961, no Íris; e “Eu Pecador” (Yo Pecador), de Alfonso Corona Blake, 1959, com José Mojica - assistido no Santanópolis, em 1961.
O cinema méxicano é considerado "Cinema de Lágrimas", pelo menos pelo cineasta brasileiro Nelson Pereira dos Santos, que em 1995 realizou um documentário com esse título.
De posse de um antigo caderno de filmes assistidos pelo meu pai (Carlos Simões de Oliveira, 97 anos), a motivação para escrever sobre o cinema mexicano. Nas anotações uma série de filmes realizados no México.
Vou destacar os filmes a partir da presença feminina, em postagem seguinte.

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