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quinta-feira, 12 de março de 2009

Arte Comestível reúne 32 artistas no Centro de Cultura Amélio Amorim

Pela primeira vez em Feira de Santana, uma exposição de arte promete aguçar os sentidos. Trata-se da Mostra Arte Comestível, a chamada Eat Art, que o Centro de Cultura Amélio Amorim realiza a partir de 2 de abril. A curadoria é de Selma Oliveira, diretora do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), juntamente com o artista Leonel Mattos. Selma não esconde o entusiasmo com a mostra, uma iniciativa da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), que reunirá 32 conhecidos artistas baianos, dentre os quais Almandrade, Bel Borba, César Romero, Leonel Mattos, Davi Caramelo, Eckenberger, Fátima Tosca, Guache Marques, Justino Marinho, Lígia Aguiar e Sérgio Rabinovitz, além de Sônia Rangel, J. Cunha, Chico Liberato, Gustavo Moreno e Álvaro Sampaio.
De Feira de Santana têm participação confirmada Bena Loyola, Antonio Brasileiro, Gabriel, Galeano, George Lima, Gil Mário, Juraci Dórea, Leide Velame, Luís Gomes, Maristela Ribeiro, Nanja, Ronaldo Lima, Silvio Portugal, Sonia Cardoso, Victor Venas e Zito.
Durante o vernissage eles vão produzir e expor obras comestíveis para contemplação e posterior degustação, estabelecendo uma interação com o público, “essencial para que o processo de concretize: contemplar, sentir e degustar”, afirma o artista Leonel Mattos. A partir de então, a mostra continua com obras não efêmeras que ficarão expostas para visitação pública até 17 de abril. Autodidata, agitador cultural, Mattos consegue sempre uma aproximação com o público, convidado a atuar em seus processos criativos, seja em instalações ou em interferências urbanas.
Arte e Consumo
A Arte Comestível ou Eat Art pode ser definida com um trabalho que reacende o debate sobre as relações entre arte e consumo na contemporaneidade. Surgiu nos anos 60, criada pelo suíço Daniel Spoerri. Mas tem na capital francesa um dos principais veículos de divulgação, tanto que Paris lhe erigiu um templo. A galeria Fraîch’ Attitude, inaugurada há três anos, é a primeira na Europa a dedicar-se, exclusivamente ao Eat Art de vários artistas, entre eles Daniel Spoerri o primeiro a introduzir a comida nas Belas Artes, e a francesa Dorothée Selz., veterana do movimento.
Segundo Almandrade, um dos participantes da exposição, os espectadores são convidados a degustarem partes do corpo da obra, efetivando-se a performance pelo ato de comer. “Ao contrário de uma abertura de exposição convencional, os espectadores se relacionam integralmente com o trabalho exposto, escolhendo, pegando, apalpando, partindo, mordendo e comendo a obra, que é o próprio coquetel”, completa.
(Com informações de Socorro Pitombo, da Assessoria do Cuca/Uefs)

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