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No Domingo de Páscoa

No Domingo de Páscoa

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Carta aberta ao secretário de Educação

Senhor Secretário,
No momento em que chegamos ao meio do Governo Wagner e ante a inexistência de ações concretas e eficazes no que diz respeito à democracia nas escolas, e o relacionamento deste órgão com os servidores, demonstram que esta equipe veio para enriquecer currículo e ocupar espaços; isto é lamentável! Com relação à democracia nas escolas, logo que o senhor assumiu, trocou indiscriminadamente a maioria dos diretores das escolas - na verdade, não sabemos quais os critérios que foram adotados naquele momento; no entanto, o que sabemos, é que verdadeiros embustes foram empurrados para assumir os cargos de diretores.
Confiantes no retorno da esperança depositada nas urnas que consagrou Jaques Wagner governador da Bahia, ainda no primeiro turno, esperávamos que no mínimo vocês tivessem noção de quem estavam colocando tanto nos cargos da Secretaria, como na direção das escolas. O mais hilário nisto tudo, é que quando as direções das escolas foram trocadas, vocês anunciavam que esta equipe faria a transição democrática! Contudo, só quando estas pessoas começaram a andar, falar e se manifestarem nas escolas, é que tomamos conhecimento que, a maioria, eram pessoas truculentas, completamente avessas à democracia; não faltam denúncias na Ouvidoria e na própria Secretaria sobre estes comportamentos, que em vez de serem investigados, os algozes eram consultados sobre tais denúncias; e ficava o dito pelo não dito!
E a imprensa tomou conhecimento! Algumas escolas foram destacadas; no entanto, outras a coisa continuou como se fosse comum o assédio moral que campeava em muitas escolas. Por outro lado, este comportamento encontrava suporte no interior da Secretaria, principalmente nas figuras de dois elementos: Sodré e Remy. Quem procurou a Secretaria ou quem conhece alguém que procurou sabe disto; afinal, a fama destes dois vai longe! Mas chegamos ao momento das eleições; e como era de se esperar, muitos destes trogloditas que o senhor trouxe para as escolas, perderam na prova - não faltou escola que fizesse festa! Afinal, o galo cantou e ruiu a mordaça... Ledo engano! A perspectiva de a Secretaria indicar diretores para as escolas que não houvesse eleições, abriu uma brecha para a bandidagem, a politicalha - a política de canalha, e esta turma que vocês colocaram nas escolas estão fazendo de tudo para que não haja eleições ou para que esta não atinja o quorum; afinal, assim podem permanecer no poder.
Falei de tudo! E a grande lição que estão dando aos alunos e pais de alunos é que: as regras foram feitas para serem cumpridas até o momento em que estivermos sendo beneficiados! E com esta lógica, tem candidato ou candidata que chega nas escolas corridos ou corridas com medo de agressões inimagináveis!
E no caso das mulheres candidatas a truculência do machismo, da misógina fascista relação tem merecido destaque; e aguardar denúncias das comissões é muito pouco para as dimensões do quadro estabelecido nas escolas - é preciso que a secretaria se posicione, ocupe os canais da imprensa para dialogar com a sociedade, coloque propagandas.
Permitir apenas que os interessados pelo processo realizem isto é muito pouco, dado a gravidade dos problemas que a própria Secretaria criou para as escolas quando indicou sem conhecimento pessoas sem o menor escrúpulo para o cargo de direção escolar.
Para que se tenha uma noção, tem diretor(a) que já afirmou que só sai morto(a)! Isto quer dizer que tem vidas em jogo; e se estas pessoas chegaram a textualizar este absurdo é possível imaginar o que pode vir a ocorrer com aquelas pessoas que estão resolvendo encarar o arbítrio e a prepotência nas escolas. A Secretaria já passou da hora de ter se reunido com estes e estas diretores(as), e convocá-los a responsabilidade, aliás, convocar todos e passar a filosofia do processo e o que espera de cada um deles - tem um detalhe, é verdade que é a primeira vez que tem este tipo de eleição e que ainda estamos aprendendo; porém, o grande entrave para que o processo ocorra de forma tranqüila, são as pessoas que vocês colocaram nas direções e agora vocês lavam as mãos e ficam de parte esperando que as escolas resolvam.
O processo já é complicado, pois, uma eleição numa escola pública dia 17 de dezembro, bem no Natal, é proibitiva para muitos pais e alunos do noturno que vivem do comércio. Muitos alunos já foram aprovados e até rematriculados! É como se a coisa tivesse sido feita já para não funcionar... Ou, legitimar as indicações.
E lá se vai mais um ano e nada de concreto sobre a Lei 10.639 e 11.645; por Deus não estou falando de cursos para professores! Afinal, a escola não é composta só por professores, e a vida escolar não se resume na escola. Portanto, cabe o desenvolvimento de um processo transversal com as várias secretarias para que estas leis venham ser realidade - na verdade, a SEC está como uma nau desgovernada sem rumo e sem direção.
Por Eloi Boaventura - Um servidor indignado

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordamos em Gênero, Nº e GRAU... no comments...