Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

domingo, 30 de novembro de 2008

O melancólico (e caro) desempenho da Lula News

Deu no Blog Reinaldo Azevedo:
Por Wilson Tosta, no Estadão:
A TV Brasil, emissora estatal federal, que faz um ano esta semana, planeja instalar, a partir de 2009, 39 repetidoras, para espalhar pelo País seu sinal aberto, que atualmente só chega a Rio, Maranhão e Brasília, e entra em São Paulo a partir de terça-feira só por recepção digital. As retransmissoras anunciadas pela presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), jornalista Tereza Cruvinel, se somarão a uma rede de 24 televisões públicas que compartilhará um mínimo de 10 horas de programação diária.
Elas podem engrossar a lista de polêmicas que cercaram a "TV Lula" - como o PSDB e o DEM a batizaram, acusando-a de oficialismo - e envolveram a saída de diretores por divergências, um editor denunciando suposta censura e até uma greve de funcionários.
"Há localidades do Brasil aonde a rede pública não chega", diz Tereza. "Nesses lugares, estamos requisitando canais analógicos de retransmissão. É só um transmissor, e aí você faz um acordo com alguém que tenha uma torre ou um prédio elevado, instala e retransmite a programação naquela área." Ela estima em R$ 800 mil o custo de cada retransmissora.
O orçamento da empresa é de R$ 350 milhões, valor que deverá ser mantido em 2009. Somado aos cerca de R$ 20 milhões de patrocínios e prováveis R$ 80 milhões da Contribuição para a Comunicação Social, a ser deduzida do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel) e ainda a ser regulamentada, deverá garantir recursos para a empresa tocar seus planos, mesmo em tempos de crise econômica. No total, a EBC está investindo R$ 100 milhões em equipamentos. Tem 1.440 funcionários, dos quais 250 na TV Brasil.
Atualmente, a TV Brasil só atinge a maior parte do território nacional por antena parabólica. Seu sinal aberto chega a menos de 1% das cidades: apenas 52 dos 5.564 municípios brasileiros. O público potencial é de pouco mais de 26 milhões de telespectadores, mas a audiência só supera o traço em alguns programas especiais.
Criada pela fusão da estatal Radiobrás (criada pela ditadura militar para reunir emissoras oficiais de rádio e um canal de TV em Brasília) com a TV Educativa, que tinha canais no Rio e no Maranhão, a nova emissora começou transmitindo para essas praças em VHF, UHF e emissoras a cabo. Levou um ano para montar uma estrutura que lhe permitisse colocar no ar seu canal aberto em São Paulo.

Nenhum comentário: