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No Domingo de Páscoa

No Domingo de Páscoa

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Noite de emoção com apresentação da Orquestra Ouro Preto

Feira de Santana viveu momentos de puro encantamento na noite de domingo, 12, com a apresentação da Orquestra Ouro Preto (MG). O Teatro do Centro de Cultura Amélio Amorim acolheu um grande público, que assistiu a um espetáculo cujo repertório contemplou obras de compositores brasileiros e argentinos, além do inglês Gustav Holst. Para a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), que promoveu a vinda da orquestra à cidade, por meio do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), foi gratificante constatar que a política cultural da instituição está no caminho certo ao aproximar o público de grandes espetáculos.
Na abertura, a orquestra interpretou a "Suite St. Paul", de Holst, transitando também pelo universo da música brasileira, com a mostra de obras dos compositores Edmundo Villani-Côrtes ("Cinco Miniaturas Brasileiras") que foram executadas na íntegra, com os movimentos: Prelúdio, Toada, Choro, Cantiga de Ninar e Baião; e Edino Krieger ("Suite Para Cordas"), escrita em quatro movimentos; Prelúdio, Ronda breve, Homenagem a Bartok e Marcha Rancho (fuga).
Mas o ponto alto do espetáculo foi a apresentação do solista Rufo Herrera, argentino, nascido em Córdoba e radicado no Brasil desde 1963. Ele levantou o público ao executar obras mundialmente conhecidas, como "La Cumparsita", de Matos Rodrigues, um verdadeiro "hino dos tangos", além de "Candomblera", sua mais recente contribuição para o repertório da Orquestra Ouro Preto, "El Choclo", obra de Viloldo, milonga mundialmente consagrada e "Libertango", de Astor Piazzola, cuja música é, sem dúvida, uma das maiores expressões artísticas que a Argentina já deu ao mundo.
Herrera, juntamente com o maestro Rodrigo Toffolo, é um dos fundadores da orquestra e um de seus atuais coordenadores. É autor de mais de 200 obras, detentor de importantes prêmios e exímio mestre do bandoneon. É considerado um dos expoentes da vanguarda musical latino-americana. Já o compositor Chiquinho de Assis, que também teve suas composições executadas pela orquestra, garantiu um show à parte, quando promoveu um momento ímpar de interação com o público.
Durante o espetáculo, o maestro ressaltou a importância da iniciativa da Uefs visando a disseminação do gosto pela música erudita e formação de platéia e lembrou que a orquestra nasceu dentro da Universidade Federal de Minas Gerais. Outro aspecto destacado por Toffolo é o incentivo da iniciativa privada. A Orquestra Ouro Preto é patrocinada pela Arcelor Mittal Aços Longos, que em Feira de Santana é representada pela Belgo Bekaert Nordeste, indústria instalada no Centro Industrial do Subaé (CIS). Por isso mesmo, a cidade foi escolhida para apresentar o concerto, que alcançou plenamente o objetivo: mostrar a efervescência cultural típica da América Latina.
Para o público feirense, que foi brindado com a apresentação de uma das mais importantes orquestras do Brasil na atualidade, ficou a promessa de novas apresentações em 2009, que, com certeza, serão aguardadas com expectativa renovada, sobretudo agora que já se conhece a qualidade da orquestra e a performance dos seus músicos.
(Com informações de Socorro Pitombo, da Assessoria de Comunicação do Cuca)


Um comentário:

Anônimo disse...

Ai, gente, eu fui e fiquei encantada. Foi tudo isso q Socorro escreveu e muito mais.
Bis! Bis! Bis!