Deu no "Bahia Notícias", de Samuel Celestino:
É quase inacreditável (só não é porque é visível) a capacidade do secretário de Articulação Política, ou, se quiserem, Institucional, Rui Costa, desconstruir, ao invés de criar situações favoráveis ao governo Jaques Wagner. No início da campanha municipal errou tanto que acabou perdendo o apoio de dois partidos, o PP e o PR, o que fragilizou a base de sustentação parlamentar do governo na Assembléia Legislativa. Envolveu-se na campanha municipal procurando "resolver" questões do partido e somente prejudicou, confundindo tudo. A partir daí, e das críticas recebidas, Rui Costa silenciou, e tudo passou a correr bem, ou, pelo menos, nada saiu dos trilhos. Terminou a eleição em primeiro turno e já surge Costa se envolvendo com apoios para Walter Pinheiro, desconhecendo limites partidários e atravessando lideranças, na tentativa de atrair vereadores do PDT. A reação foi imediata: comprou uma briga com a presidência pedetista na Bahia e, diante da rabanada, se calou. Será que Rui Costa é confuso mesmo ou tem azar? Não sei bem. Como jornalista e analista político nunca ouvi a sua voz, nem com ele troquei palavra. É o rei do erro e do calundú. O inverso do articulador político.
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