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No Domingo de Páscoa

No Domingo de Páscoa

segunda-feira, 5 de maio de 2008

José Neto é candidato a prefeito de Feira... em 2012

O deputado estadual José Neto (PT) agora já está admitindo que não tem chance de ser candidato a prefeito de Feira de Santana - só em 2012. Mas, sua estratégia continua ser criticar o companheiro que é o candidato à sucessão municipal. O deputado federal Sérgio Carneiro está sendo tratado como adversário.
Para José Neto, é um "problema o partido entregar o jogo no município no primeiro tempo". Ele entende que Sérgio Carneiro "continuar evitando defender Jaques Wagner" e só faz elogiar o prefeito José Ronaldo (DEM)”.
Na noite desta segunda-feira, 5, deverá ser entregue parecer do relator Rosemberg Pinto na reunião da executiva estadual sobre recurso do pré-candidato nas prévias do PT há mais de 100 dias. Pelo que o grupo de Sérgio Carneiro espera, mais uma derrota de José Neto.

3 comentários:

Anônimo disse...

Zé Neto diz que Sérgio Carneiro fala bem de José Ronaldo e ele ajuda ainda mais escancarando a briga interna no PT. Tarcízio Pimenta agradece o apoio indireto.

Anônimo disse...

Muito bem sacado o título da postagem. Como é insistente, só mesmo daqui a quatro anos para Zé Neto tentar de novo ser candidato a prefeito. Quem sabe, com a maturidade que por certo deve vir, ele consiga sair candidato? Daqui pra la, o PT estará bem mais em baixa.

Anônimo disse...

ERROU O ALVO.
MAS NÃO DESISTE DA CAÇA!
O deputado Zé Neto (PT) percebeu a tempo a manobra urdida com doses superlativas de cinismo pelo "companheiro" Sérgio Carneiro, que tem feito desabridos elogios ao prefeito José Ronaldo de Carvalho, ao ponto de afirmar literalmente que "Ronaldo já entrou para história de Feira de Santana pela administração que vem fazendo."
O truque é muito simples, embora o repórter Edson Borges faça ouvidos de mercador, em matéria assinada no Jornal A Tarde de hoje, 7:
Como Sérgio Carneiro, equivocadamente, vê semelhança entre o eleitorado dele e o de Zé Ronaldo pela origem política de ambos, é forçado a reconhecer a estupenda popularidade do prefeito, que não permite ataques à sua conduta ou à sua gestão, e tenta confundir a cabeça do eleitorado com elogios e promessas de continuidade à uma gestão cuja aprovação beira à casa dos 90%.
Noutro front, também propositadamente engendrado pela lógica dos fatos, Sérgio "Malandro" Carneiro cruza os braços que deveriam defender com unhas e dentes o Governo Jaques Wagner, em Feira de Santana. Como Wagner não tem nenhuma marca do seu governo na cidade, Sérgio, que ideologicamente está no PT como um punguista do discurso alheio, prega o seu " farinha pouca meu pirão primeiro", e o governador e o PT que vão às favas com seus hermetismos pascoais.
É deste suicídio político de que fala ( na matéria de Borges) o deputado Zé Neto, indignado com as manobras que o derrotaram nas prévias internas do PT de Feira, cuja história de luta e resistência acaba de ser incinerada em asta pública por Gerinaldo Costa, Padre Albertino e cia., ao conduzirem à militância fisiológica por um caminho que descredibiliza o PT local enquanto agremiação que sempre buscou se identificar com as causas e com as bandeiras da luta operária.
A avaliação que Edson Borges faz da saída de Zé Neto da disputa, além de excludente, pois se move para uma única vertente, é no mínimo grotesca e distanciada de uma análise razoavelmente isenta das evidências.
Diz o repórter: " A disputa interna do PT tem uma interpretação contextualizada na sucessão local: o deputado federal Colbert Martins Filho (PMDB) sairia lucrando, pois a militância e alguns eleitores do PT migrariam para Colbert, por não aceitarem Sérgio Carneiro".
Esta é uma especulação que Borges coloca na boca do PT e da sua militância, menosprezando, porém, a capacidade analítica de quantos acompanham a política de Feira de Santana e as biografias dos seus atores.
Pra começar, Antônio Sérgio Barradas Carneiro e Colbert Martins da Silva Filho decedem de oligarquias políticas que por décadas se digladiaram e se alternaram no poder político do Município. Ambos são engomadinhos e recendem ao cheiro suave dos berços de ouro nos quais foram embalados por mucamas de mãos macias . Será mesmo que Colbert é a opção desta militância petista de que afirma Edson Borges, sem o respaldo jornalisticamente ético e desejável de uma fonte sequer? Ou o repórter está opinando em nome de fontes fantasmas?
Por que os votos que seriam de Zé Neto Migrariam preferencialmente para Colbert Filho e não para Tarcízio Pimenta, propositadamente excluído das conta de Edson, quando o próprio Zé Neto, que já aferiu em pesquisa a sua saída do páreo admite, sem receios, que Pimenta sai fortalecido eleitoralmente com a migração dos seus votos para o candidato democrata, exatamente pelas semelhanças biográfica entre eles, ambos com os pés no proletariado de Feira de Santana?
Aliás, não é a primeira vez que Edson Borges usa das suas preferências para tentar nebular o caminho de Pimenta. Em matérias anteriores à escolha do seu nome por Zé Ronaldo, não poupou comentários do tipo " Pimenta não desce na garganta do prefeito" na tentativa de adensar escaramuças naturais eventualmente ocorridas entre os dois políticos quanto à condução de alguma política de governo.
Como é do conhecimento público, o repórter errou o alvo. Mas não desiste da caça!

Iracema Prudente de Lima