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quarta-feira, 9 de abril de 2008

Este é o novo símbolo da "Classe Operária"

Está no Blog Reinaldo Azevedo:
Como é que chamo mesmo os sindicalistas que chegaram ao poder?

- Nova Classe Social.
Qual é o apelido técnico?
- Burguesia do Capital Alheio.
Viver para ver. As Centrais Sindicais, capitaneadas pela Força Sindical e pela CUT, decidiram fazer uma “homenagem” aos parlamentares, a quem conferiram também diplomas de “amigos do trabalhador” pelo reconhecimento legal das ditas-cujas. Só isso?
Não, né? Também foram servidas generosas taças de Prosecco e doses fartas de Black Label - o meu predileto, confesso, para ocasiões, assim, corriqueiras. Com a bufunfa que os sindicatos recebem, duvido que já não tenham descoberto as sutilezas do Royal Salute. Paulinho da Força, que vejo agora no horário político do PDT a cobrar “redução da jornada sem redução do salário”, estava lá. Mestre de cerimônias.
A classe operária, à diferença dos sonhos da esquerda do miolo mole, não chegou ao paraíso. Mas a Nova Classe Social chegou. No velhos tempos, explico em seguida, ela já bebia Black Label, mas escondido. Hoje, serve uísque para seus serviçais no Congresso.
A festança tinha um quê de hipócrita. Afinal, o Parlamento votou, sim, pelo reconhecimento das centrais, o que lhes dá direito a uma parcela do Imposto Sindical Obrigatório - algo em torno de R$ 100 milhões por ano. Mas também decidiu que as entidades sindicais deveriam prestar contas de seus gastos ao TCU.
Mas é aí que entrou um especialista em Black Label: Lula. Em nome da autonomia sindical, ele vetou o dispositivo que obrigava a prestação de contas. Entenderam? Eles metem a mão na bolada por força de uma lei, e a mesma lei não os obriga a dar satisfação a ninguém.
Falei em especialista? Os empresários que lideravam o Grupo 14 da Fiesp nos áureos tempos do “novo sindicalismo do ABC” conhecem a disposição da Nova Classe, então incipiente, para o Black Label. A cada greve, a cada rodada de negociação, o estoque de alguns dos capitães da indústria paulista baixava bem. Lula sempre foi um grande apreciador dos destilados das Highlands.
Mas sindicalista não pode beber e servir uísque, como todos nós? Pode. Ocorre que nós bebemos com o nosso dinheiro.
E eles também.

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