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quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Chegada de Papai Noel no Iguatemi

Está chegando o Natal, tempo de renovação, de abraçar e sorrir, de presentear, de dividir, de planejar o futuro, de viver e reviver a cada dia grandes emoções. Por isso o Shopping Iguatemi faz tudo para você nos presentear com um novo sorriso, de novo, de novo, de novo...
O shopping está preparando uma linda decoração para você curtir o melhor Natal da cidade com todo conforto e a tranqüilidade que você deseja. E para inaugurar esta linda decoração, o Papai Noel está chegando e promete fazer uma grande festa com a garotada. O bom velhinho este ano vem de helicóptero, sobrevoará a cidade e pousará no estacionamento do Iguatemi. Fique atento, é na próxima semana, traga a sua turminha e venha conferir as novidades que o seu shopping preparou especialmente para você!

Um comentário:

Anônimo disse...

http://www.samuelcelestino.com.br/

ENTREVISTA: DEPUTADO GILDÁSIO PENEDO

05/11/2007 00:00:00 /




"A coerência tem que ser a virtude do político"



Por Cíntia Kelly



Como está sendo a experiência de ter sido durante oito anos governo e agora ser oposição?

Gildásio Penedo - O parlamentar tem que convier com os dois lados da moeda. O lado da oposição é muito bom e dá uma cancha nova, porque o papel da oposição é fiscalizador. Agora, nós temos dissabores. Não precisávamos passar por certas coisas, com a bancada governista, que se diz republicana e democrática, e na verdade tem se argüido da maioria absoluta e tem passado o trator na oposição. Não precisava chegar a esse ponto. Do ponto de vista eleitoral podemos estar até tendo prejuízo, mas no campo político temos ganhado muito. Se chegarmos ao final da legislatura desta forma, a oposição terá tido papel de mais destaque do que os governistas. Aliás, o tamanho da oposição quem diz é o governo. Se ele for vulnerável, a oposição aparece mais. No conjunto da obra o nosso papel tem sido estimulante.



Durante oito anos o senhor fez parte da bancada governista. Naquela época, a então oposição dizia que vocês passavam o trator.

GP - Fomos da base do governo, mas nunca tivemos uma maioria como essa, tão expressiva. Há episódios nesta legislatura que não condizem com o bom relacionamento. Nunca se tentou acabar com o voto secreto para impor à bancada a constrangimentos. Nós tivemos uma retirada de candidatura (Roberto Muniz foi alijado do processo de escolha do conselheiro do TCE). Se no passado, por certa inabilidade, a oposição não apresentou candidato, isso é uma outra história. O que aconteceu aqui foi uma manobra, que cerceou o direito legítimo de Roberto Muniz disputar a vaga do TCE. Nunca houve nenhuma prática tão severa. O engraçado é que o discurso do passado era contrário a tudo isso. A votação da Lei de Organização do Judiciário (LOJ) foi um absurdo. Votamos em 136 laudas sem ter conhecimento do relatório, que foi lido no dia da votação. Nunca na história da Assembléia se votou um projeto dessa envergadura desta forma.



A oposição desta Legislatura tem votado projetos do Executivo. Como o senhor classificaria a oposição atual?

GP - Esse tem sido um papel diferenciado. No passado, a oposição se mostrava sectária e partidária. Inclusive, muitos projetos do governo eram aprovados com o voto contrário da oposição. O Proauto é um exemplo disso. Lula veio à Bahia (último dia 29) comemorar com os deputados petistas o milionésimo carro fabricado pela Ford. Mas, em 1999, no governo de César Borges, os petistas votaram contra os incentivos fiscais dados pelo estado para que a montadora fosse instalada aqui. Eles foram contra a mudança do eixo econômico do Estado. Foi contra o projeto de recuperação da malha rodoviária. Projeto, aliás, que vai permitir que o governo atual possa recuperar mais de 1000 quilômetros. Temos sido uma oposição fiscalizadora, cobradora e temos exposto os problemas do governo para a sociedade. Mas não seremos sectários.



O Democratas não tem ligação com sindicatos, como os partidos de esquerda. Hoje vocês estão do outro lado, em tese representando as classes trabalhadoras. Como tem sido a aproximação do partido com esses sindicatos?

GP - Acho que esse trabalho de aproximação e de confiança vai surgir. A formação da bancada governista, composta por partidos de esquerda, é ligada aos movimentos sociais. Temos a tranqüilidade de mostrar, aos poucos, o nosso discurso de coerência. Dentro do processo natural haveremos de nos aproximar. Tem sindicato comprometido com a categoria. A APLB não deixou de se mostrar contra o reajuste oferecido ao governo para a categoria, embora seja ligada ao PCdoB. O Sindicato das Universidades Estaduais criticou duramente o governo Wagner. Dentro do processo natural vamos nos aproximar. Não temos açodamento, até porque pode parecer oportunismo. Temos colocado para a sociedade o discurso coerente, mostrando as incoerências do governo atual. O papel da oposição é ajudar na luta dos pleitos.



O Democratas (ex-PFL) sempre foi considerado fisiologista. O senhor acredita que, com a mudança de nome, vai conseguir mudar essa história?

GP - Não podemos encarnar as características de um partido fisiologista. Temos partidos que têm feito isso, a exemplo do PT, que tem mostrado o que é o aparelhamento do Estado, com criação de cargos, secretarias, cooptação de quadros políticos. Eu divirjo muito dessa característica. Há no partido (DEM), pessoas que estiveram mais ligadas a essas práticas, mais ligadas à formação da Arena e da UDN. Mas a tendência natural é seguir os novos anseios da sociedade. Só a mudança do nome não tem esse poder. Isso passa também pela renovação de seus quadros políticos.



Com a morte do senador Antonio Carlos Magalhães, o senhor acredita que o carlismo pode continuar?

GP - Muitas vezes a imprensa tenta impregnar esse nome. O carlismo é uma escola política de acertos e de erros. É inequívoca a contribuição do senador ACM para a Bahia. Hoje a Bahia é um estado pujante. Claro que há críticas, mas o que vai ficar é seu amor pelo Estado, e isso transcende a questões políticas. Ele é responsável e lutou muito para que houvesse o equilíbrio das finanças, é responsável pela criação de quadros novos na política, como o senador César Borges, o ex-governador Paulo Souto, Waldeck Ornelas e o próprio Antonio Imbassahy (filiado ao PSDB há pouco mais de um ano).



Mas o lado negativo não vai se sobrepor e atrapalhar os seguidores dessa corrente? Frases atribuídas a ACM, por exemplo, a de que é capaz de eleger um poste, não vão ficar impregnadas na história de vocês?

GP - O senador em vida pagou um preço alto por essas colocações. No final da vida, ele viu alguns equívocos. A gente respeita porque ninguém é perfeito. Agora, não cabe dentro do partido coisas deste tipo. Quem imaginar se arvorar em dono de frases desse tipo está fadado ao fracasso. A sociedade quer posição mais moderada do que a ortodoxia para a esquerda ou direita.



Como está a relação do senhor com os prefeitos de sua base eleitoral, agora que está na oposição?

GP - Evidentemente as baixas existem. Minha preocupação é mostrar ao eleitor a postura de coerência. Respeito quem mudou de lado, mas lamento porque sei que a população vai cobrar no curto ou médio prazo a coerência. A coerência tem que ser a virtude do político. Fui votado por dois mandatos na região nordeste, tenho ligação fraternal com as lideranças e acho que não deverei ter muito prejuízo. Se de um lado perde, do outro ganha com a oposição, que acaba sendo recompensado.



Como o senhor vê os neogovernistas?

GP - Do ponto de vista pessoal procuro preservar a relação. Agora, do ponto de vista político acho que vão pagar um preço alto no futuro. A população, pelo número de informação que tem recebido dos meios de comunicação, tem mostrado que não gosta de incoerência. Essas pessoas vão ser cobradas a posteriori. Lamento a baixa de alguns quadros, mas respeito.



O que o fez resistir e permanecer no DEM?

GP - Manter a coerência política. Isso é a grande virtude e que vai ser reconhecida no futuro próximo. Estou convicto que o partido se coloca com a bandeira de oposição e pode se colocar para o eleitor, que haverá de votar daqui a 3 anos. Estou consciente disto. O governador vem comentendo erros e muito dificilmente vai reverter essa situação. O governador é um homem muito afável, mas não tem tato para o lado administrativo, pela gestão política e os números mostram isso. A área de segurança mostra que o número de homicídios cresceu, a saúde pública está com política equivocada, o servidor está desassistido. Na educação, houve uma das maiores greves da história, com 60 dias de aulas paralisadas e que, dificilmente, vão ser repostas para completar os 200 dias do ano letivo. O governo começou mal e, dificilmente, vai reverter. Por isso me mantenho com a coerência e sei que vamos retomar o Executivo daqui a três anos.