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No Domingo de Páscoa

No Domingo de Páscoa

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Lembrança de Egberto Costa

Nesta terça-feira, 25 de setembro, se estivesse vivo, Egberto Tavares Costa (foto, ACM/Secom) completaria 62 anos. Há cinco anos, em 26 de maio de 2002, o companheiro Egberto foi vítima de um desaparecimento brutal, de um crime absurdo e cruel. Feira de Santana perdeu uma figura ética e humana.
Está na lembrança de todos, o homem democrata, íntegro, organizado, sensível, tolerante e trabalhador que ele era. Como jornalista tinha uma escrita firme e decidida, tendo desempenhado relevante papel nos meios de comunicação. Quando morreu, era secretário de Comunicação Social do governo José Ronaldo de Carvalho, desde 1º de janeiro de 2001.
Egberto nasceu em Tanquinho, em 1945. Filho de Manoel Ribeiro Costa (falecido) e Bernadete Tavares Costa. Formado em Licenciatura em Estudos Sociais, pela então Faculdade Estadual de Educação de Feira de Santana, precursora da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Como professor, ele ministrou aulas de História, Geografia e Estudos Sociais no Colégio Estadual e no Colégio Estadual Agostinho Fróes da Motta.
Como jornalista, ele foi fundador, superintendente e editor do “Feira Hoje”, tendo trabalhado como repórter no “Diário de Notícias”, sendo redator do jornal “Situação”, correspondentes dos jornais “IC Shopping News” e “Tribuna da Bahia”, editor da revista “Panorama da Bahia” e da “Gazeta Feirense”, também das publicações “Rodentada”, “Endogastro Científico” e “Folha Cultural”.
No rádio, foi noticiarista da Cultura AM e Antares FM, emissora onde manteve por vários anos o programa “Um Minuto Com Egberto Costa”, de opinião. Egberto Costa foi também chefe da Assessoria de Comunicação (Ascom) da Câmara Municipal, assessor de imprensa do Clube de Campo Cajueiro, Colégio Leonardo Da Vinci e Estação da Música. Egberto Costa foi ainda assessor do então deputado estadual José Ronaldo.
Editou os livros “50 Anos de Rotary Clube de Feira de Santana”, em 1991, “Memória Fotográfica de Feira de Santana”, da Fundação Cultural de Feira de Santana, em 1994, e “Caminhando & Servindo”, em 2001. Era sócio do Rotary Clube de Feira de Santana, tendo exercido sua presidência no ano rotário 1983-1984.
Na juventude fez teatro amador e manteve coluna em jornais sobre as artes cênicas. Fundou o Banco de Olhos de Feira de Santana e a Fundação Comendador Jonathas Telles de Carvalho. Foi componente do Conselho Permanente dos Jogos Abertos do Interior, diretor do Clube de Campo Cajueiro, diretor executivo da Associação Feirense de Assistência Social (Afas).
Homenagens póstumas foram prestadas em memória de Egberto. O prefeito José Ronaldo decretou praça no conjunto Wilson Falcão e biblioteca no Ginásio Municipal Joselito Amorim com seu nome, enquanto o presidente da Câmara Antônio Carlos Coelho batizou as instalações da Ascom de Sala Jornalista Egberto Costa. Mas a maior homenagem é a nominação da Fundação Cultural Municipal.
LIVRO
Na Sala José Ronaldo de Carvalho do Casarão Fróes da Mota, foi lançado o livro “Estrada do Tempo”, uma coletânea de textos de Egberto Costa, organizada pela jornalista Madalena de Jesus. Projeto idealizado pela jornalista Madalena de Jesus e pelo secretário de Planejamento e diretor da Fundação Senhor dos Passos, Carlos Brito, o livro traz o selo do Núcleo de Preservação da Memória Feirense se constitui em mais uma homenagem póstuma a Egberto Costa, um dos mais destacados profissionais de comunicação de Feira de Santana.
O EGD, psiquiatra e escritor Carlos Kruschewsky, disse que “Estrada do Tempo” registra “a memória de um homem admirável: jornalista por vocação, rotariano pelo desejo de servir, amigo pela capacidade de ser bom”. Em um discurso impregnado de afeto, o palestrante convidado defendeu a necessidade de proclamar o imenso valor de Egberto Costa “para que Feira de Santana e a Bahia possam conhecer este admirável ser humano”.Carlos Kruschewsky lembrou que a sua amizade com Egberto começou em uma igreja, junto ao Cristo e se tornou indissolúvel. Por isso, ela disse acreditar que se a vida o vento toma, como sugere o poeta Fernando Pessoa, o amor fica e nada arranca, como afirma Egberto em um de seus textos. Kruschewsky falou ainda da trajetória de vida de Egberto, frisando que por tudo o que ele viveu e ensinou aos que compartilharam de seu convívio, “sua lembrança é maior que sua ausência e sua amizade mais forte que sua partida”.

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