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quinta-feira, 28 de junho de 2007

Lista fechada rejeitada

Com 252 votos contrários e 181 a favor, a Câmara dos Deputados rejeitou, na noite de quarta-feira, 27, o chamado voto em lista fechada, o primeiro dos itens da reforma política. Concordo com o jornalista Reinaldo Azevedo, que em seu blog, disse que "é uma daquelas medidas supostamente civilizadas que só concorreriam para fortalecer as burocracias dos partidos e criar o deputado sem rosto".

2 comentários:

Anônimo disse...

Poema da Professora Agacy Ribeiro - PROFESSOR(A) – EDUCAÇÃO – GOVERNO – I
Agacy

Tudo se repete

No universo da educação
Professor/a para ter direitos respeitados
Tem que fazer paralisação.
No movimento grevista
É preciso mobilização
Dos professores/as e da sociedade
Para salvar a educação.
O governo reconhece
Que o/a professor/a ganha mal
Mas quando reivindicamos
Não podemos
Olhe a responsabilidade fiscal!
Mas como trabalhar melhor
Sem remuneração justa receber
Falta dinheiro para os livros
Imaginem para o lazer.
Mas não é isso que interessa
No mundo da educação
O/A professor/a é responsável
Pela desmotivação.
Mas como pode o/a professor/a
Modificar esta situação
Se além de professor/a (educador/a)
Tem que assumir outra(s) função(ões).
É mãe, pai, tio/a e avô/ó
Médico, enfermeiro, delegado e orientador/a
Não relaxe
Que ainda não acabou
Pense aí, quantas funções
Você tem professor/a?
Violência, fome, miséria
Desestruturação familiar
São fatores que permeiam
A dinâmica escolar.
A resiliência deve ser usada
Por todo/a professor/a
Minimizar os problemas
E trabalhar com amor.

A mudança é demorada
Todos estão a saber
Mas o/a professor/a consciente
Pode fazer acontecer.
O/A professor/a é um agente
De luta e transformação
Quer uma sociedade justa
Livre da corrupção.

A política partidária
Não leva a lugar nenhum
A educação é de todos
E compete a cada um.

Não importa o partido
Que esteja no poder
Legislam em causa própria
Para privilégios não perder.

Que incoerência!!
O orçamento do estado
Não tem dinheiro para os/as professores/as
Mas têm dinheiro para os deputados!!
Se eles são importantes
Não sabemos dizer
Estão ensinando como roubar
Sem nada acontecer.

Enquanto os/as professores/as
Estão a ensinar
Que a ética é indispensável
Para a sociedade mudar.

O cargo político é fascinante
Para quem no topo está
Olham lá de cima
Professor/a vá se danar.
Vocês votaram em mim
E eu estou a agradecer
A escolha foi democrática
Mas não posso lhes atender.
Falta dinheiro no orçamento
Para a educação contemplar
Se eu aumentar os seus salários
Como os nossos vão ficar?

Quem sabe daqui a três anos
Promessas voltem a fazer
À caça de nossos votos
Para se reeleger.
Ou quem sabe nós aprendamos
O que estamos a ensinar
A fazer reflexão crítica
Da situação que aí está.

Analisar as promessas dos políticos
E não confiar cegamente
Já temos tempo de estrada
E os políticos mentem.

Mentem para o povo
Para o pai, para o irmão
Imaginem para o(a) professor(a)
Que defende a educação.

Essa ferramenta importante
Para mudanças urgentes
Que transforma oprimidos
Em cidadãos conscientes.
Conscientes do poder
Que emana da união
Para lutar pelo direito
A uma boa educação.

O governo é democrático
E agora está a mandar
Se o/a professor/a não obedecer
Não vão negociar.
Governantes acordem
A situação precisa mudar
Dê o reajuste aos/as professores/as
Ou parados vão ficar.
Vocês prometeram
Investir na educação
Para melhorar os índices
De repetência e evasão.
Aumentar os salários dos/as professores/as
Para auto estima elevar
Trabalhar com mais empenho
E a qualidade melhorar.

Não é o que se vê
Com esta mobilização
Todos estão insatisfeitos
Com a prioridade dada à educação.
Os senhores são responsáveis
Pelo prejuízo que os alunos vão ter
O tempo perdido
Não podemos reaver.

Profa Agacy Ribeiro
30.05.2007
PROFESSOR(A) – EDUCAÇÃO – GOVERNO -II

Srs. Governantes

A insatisfação é geral
Do ensino superior
Ao ensino fundamental.
Educação de qualidade
É direito de todo cidadão
Mas quem administra os recursos
Não tem essa visão.
Acham que ensinar é sacerdócio
Que os/as professores/as têm uma missão
Ensinar ganhando pouco
Para obter o perdão.
Perdão para ser redimido
Da culpa de não aceitar
Ser responsabilizado pela situação caótica
Que a educação está.
Com os índices da avaliação tão baixos
Dinheiro externo não vai chegar
Para os políticos fazerem farras
E seus proventos aumentarem.
Há muitos anos ouvimos
Que especializações precisamos fazer
Para melhorar a educação
E melhores salários receber.

Mas não importa para o governo
A qualificação profissional
Se você é professor/a
Está fadado a ganhar mal.

Desrespeitar os interníveis
É confiscar direitos adquiridos
Num governo que se diz democrático
Isto não pode ser admitido.

Internível, para quem não sabe
É a diferença em percentual (% R$)
Entre os que poucos ganham
E os que ganham mal
O governo democrático, quer colocar tudo igual.

Se estudar é bom
Ganhar dinheiro é melhor
Mas quem não estuda
Está sempre na pior.

Isso só não acontece
Se político decidir ser
Enrolando o povo com promessas
Para se eleger.

Para isto não precisa
Estudar a vida inteira
Basta fazer parte dos esquemas
Como o da empreiteira.

A esperteza é mais importante
Do que a educação formal
Quem não estudou se dá bem
E quem estuda se dá mal.

Toda regra tem exceção
Vamos o otimismo adotar
Quem sabe um povo instruído
Vai saber votar.

Tem muito político
Sem nível superior
Decide a vida do povo
Que nele confiou.

Coloca no seu programa de governo
Que a educação prioridade vai ter
O povo acredita e vota
Depois fica a se arrepender.

Político que não ficou rico
Um dia vai ficar
Trabalha 8(oito) anos e se aposenta
E as vantagens vão levar.

Enquanto o/a professor/a
25 ou 30 anos tem que trabalhar
Retiram todas as vantagens
Pobre vai se aposentar.

Com sérios problemas de saúde
Varizes, nervosismo, labirintite, rouquidão...
O médico pergunta:
O que a senhora tem? Pró.

Problemas da profissão.
Será que a educação
Um dia vai mudar?
Sai governo e entra governo
A situação a piorar.
Se faz greve todo ano
Para direitos reivindicar
Por que não acordam antes da data base?
Para transtornos evitar.

O governo é quem provoca
A nossa paralisação
Não atende em tempo hábil
A(s) nossa(as) reivindicação(ões).

Parece que os governantes
Esqueceram a lição
O diálogo deve ser usado
Para encontrar a solução.

Deveriam usar estratégias
Que “mandam” o professor usar
Trabalhar com a diversidade
E a todos agradar.

Se o governo tem competência
Porque os problemas conhecem
Não desenvolveu habilidade
O impasse permanece.

Negociar é preciso
Para o impasse solucionar
O/A professor/a não pode perder
O que conseguiu com muita luta
Para o governo agradar.


Onde está a ética
Dessa democracia?
Um impõe a sua vontade
E o outro silencia?

A situação do/a professor/a
De muito longe vem
A educação é de responsabilidade de todos
E parece de ninguém.

E assim vamos nós
Insistentes, carentes, cientes e resilientes
De que fomos e somos importantes
No passado e no presente

E o futuro?
A"DEUS" pertence. (NOS PERTENCE)


Profa Agacy Ribeiro
01/06/2007

Anônimo disse...

O bom senso e a dignidade!

Antes de chamar os professores ao bom senso e cortar os salários, inclusive, de quem não está em greve, o governo da Bahia deveria olhar-se no espelho. Veria que o secretário da Administração é um dos grandes responsáveis pela criação do impasse entre a categoria e o Governo.

No início deste ano, enquanto o Governador Wagner sinalizava com a equiparação dos vencimentos dos servidores ao salário mínimo, Secretário, Manuel Vitório afirmou para toda imprensa que o impacto para tal equiparação seria de R$ Bilhão e que a Bahia não poderia garantir esse reajuste. Os professores protestaram no dia 29 de março, contra este pronunciamento do secretário e logo em seguida, na mesa de negociação ele apresentou novos números, mais ainda afirmando que não seria possível a equiparação, e propõe o reajuste diferenciado, “rasgando” o plano de cargos e salários dos servidores, mas afirmando que o impacto para equiparação com reajuste linear para todos os servidores seria de R$703 milhões, (valor que teria então sido majorado em quase 50% na divulgação anterior). Para surpresa de toda a Bahia, ao ser aprovado o reajuste diferenciado, é publicado que o impacto seria de R$230 milhões, menos da metade do que o governo admitiu na mesa de negociação como incremento possível (533.870.000,00) referindo-se ao limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Possivelmente, as opções iniciais do sr. Secretário de Ralações institucionais, Rui Costa e do excelentíssimo Governador, pessoas que com quem convivi durante quase duas décadas de militância do PT, tenham sido orientadas por estes números desencontrados da Secretária da Administração.

Porém, falta de bom senso é numa mesma edição do diário oficial em os professores são convocados a retornarem às aulas esteja estampada ao lado da nota, a notícia de que os Estado teve um superávit de R$834 milhões no primeiro quadrimestre do ano. Falta de bom senso é querer comparar o reajuste da Bahia com outros estados, quando na Bahia a folha de pessoal chegava apenas a 41,78% da Receita Corrente liquida, índice bem abaixo do permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal que é de 48,60 ou do limite prudencial de 46,17%.

Falta de bom senso é defender a metodologia com argumentos de que o reajuste médio foi de 12% quando os 26.500 professores que terão acumulado de reajuste em novembro entre R$29,21(os graduados) e R$58,41 (os pós graduados) para 20 horas de trabalho semanal, não poderão pagar suas contas pela média dos reajustes de água, luz,telefone, aluguel etc.

Falta de bom senso é dizer que o reajuste de 4,5% está acima da inflação, quando a inflação do ano passado ficou em 3,3 e a deste ano até maio era de 1.16% o índice que só será reposto em novembro, quando devemos ter ao mais cerca de 2 pontos percentuais acrescido a inflação do ano.

Bom senso seria o governador reunir-se com seu secretariado, após uma revisão dos números, e apresentar uma proposta concreta que possibilite que atenda o pleito dos professores e possibilite o retorno às aulas. É preciso entender que mais que salário, o que os professores estão defendendo é a dignidade de uma categoria que tem a menor remuneração de nível superior no Estado. É preciso entender que categoria tem informação e conhecimento suficiente para perceber o que motiva a atual posição do Governo.

Cesar

Pai de alunas de Escola Públicas
Ex-aluno de Escolas Públicas
Professor em Greve, sem salário, mas com dignidade